Eduardo, o SROC - Secretário Revisor Oficial de Contas: medo ou ignorância?

 

Para ficar perfeito só faltou ser entrevistado pela companheira. Link da Notícia.

B rinda-nos o DN/M dos Oligarcas com mais uma 'espantosa' notícia relacionada com o turismo, invariavelmente relacionada com números, a ponto de continuar a ser dada razão a quem aqui no CM sugeriu a fusão de dois cargos: o de secretário regional do turismo com o de director regional de estatística.

Poupariam, assim, os contribuintes com menos um vencimento de um político.

Eduardo Jesus é manifestamente incapaz de se pronunciar a respeito da qualidade do Turismo da Madeira ou, até mesmo, a sua visão pessoal que tem a respeito do Turismo. Ou é incompetente ou tem medo de, dizendo o que pensa (algo que nesta terra é um acto de coragem), voltar a ser castigado com a despromoção do seu tacho político. 

Falar de Turismo implicar falar de pessoas (incluindo as condições de trabalho e a qualidade formativa de quem presta o serviço ao forasteiro), das experiências de lazer (ou lazer em viagens de negócios) que um destino proporciona e de lugares a visitar (e não a sobrelotar); os números apenas reflectem essa realidade, não podem ser o foco principal de quem, alegadamente, dirige o sector económico mais importante da Madeira.

É que para Revisores Oficiais de Contas (que também se lambuzam do erário público, a começar pela ECAM, promiscuamente ligada a Eduardo Jesus) já temos sociedades "SROC" que cheguem, não precisamos de um secretário. Sendo que até as contas podem ser 'maquilhadas', tal como alguns números do Turismo, que certamente serão escondidos caso não interessem à 'narrativa oficial'.

Nem de propósito, quando abrimos a notícia apareceu o «pop up» do podcast dos porta-vozes dos oligarcas (talvez por isso o 'especialista' em Turismo se abstenha de falar sobre o Turismo madeirense com a postura incisiva que já teve...) com a pergunta que tem de ser, necessariamente, dirigida a Eduardo Jesus no que a falar de Turismo diz respeito: medo ou ignorância?

Em vez de ficar com as bochechas vermelhas sempre que é criticado, ou contrariado, Eduardo deveria ter aproveitado a sua formação secundária de inspiração cristã e, tal como Cristo, dar a outra face, assim como mostrar mais humildade. O saudoso Padre Mário Casagrande, do seu cantinho do Céu, certamente ficaria feliz...

Eduardo Jesus (e demais 'troupe' deste Carnaval de ano inteiro) esquece-se de duas coisas fundamentais: quem critica também contribui para pagar o seu farto vencimento mensal e, nessa medida, tem o direito (embora partilhado) de exigir, no caso, uma prestação de serviços governativos de qualidade exemplar. 

O tempo que se perde a criticar (na ausência de jornalismo sério e 'de corpo inteiro') resulta precisamente dessa falta de qualidade. Se é, volto a dizer, para debitar números então que chamem o contabilista da estatística, enquanto não chega a polícia para investigar os ajustes directos. 

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 16 de julho de 2024
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