Um aviso para o que acontece com APPs impessoais.

 

S obre a capa do DN quero dizer o seguinte, antigamente íamos ao balcão e não dava boa imagem ao GR com as pessoas a reclamar dos atrasos nos reembolsos da Saúde, umas viam as outras e isto fazia uma consciência comum. Depois inventaram a APP e resolveu o problema do GR nas não dos utentes que, como se vê, recebem cada vez mais tarde. Todos estes problemas consomem o poder de compra das famílias, vem dar razão às companhias aéreas que não querem descapitalizar, não querem receber o subsídio social de mobilidade do Estado porque este é caloteiro. Ou seja, o Estado quer impostos sempre a tempo e horas e o cidadão tem que inventar formas de segurar os atrasos do Estado. O Estado ou a Região inventam uma APP impessoal

Muita gente reclama dos CTT, no serviço das correspondências e encomendas o serviço é mau, mas nos reembolsos das passagens não têm culpa. Quem estabeleceu as exigências burocráticas foi o Governo Regional e o dinheiro muitas vezes falta, acredito que os CTT para fazer este serviço penam e bem.

Estamos à espera de uma APP do Estado ou da Região para carregar documentos e aceder ao Subsídio Social de Mobilidade, ninguém sabe ainda se carregamos e recebemos o dinheiro logo ou não pagamos, a ideia é não pagar tudo, só a nossa parte, mas como acreditar no sistema depois e tantos casos de falcatruas? Vão justificar que têm de ver o processo ou que o pagamento virá depois. A situação da Saúde vai se repetir e tudo isto anda à volta do mesmo problema, do Estado pagar como exige aos contribuintes.

E neste processo ainda temos as companhias aéreas que avisaram há uns tempos atrás que com o Estado a pagar não aderem ao Subsídio Social de Mobilidade.

Tudo isto nasceu mal porque Eduardo Jesus não estuda, abre precedentes e depois destes abertos estão montados toda uma sorte de empecilhos. É um processo errante de suspeições. Por exemplo, como é que ele pode reverter a massificação do turismo com os vícios e ganâncias que criou? 

Começamos na Saúde e vamos ver um subsídio social de mobilidade ainda pior.

Agradeço a publicação ao Madeira Opina.