Madeira em agonia.



O s jovens confiam cada vez menos na democracia, nascem num, pais, em crise e sabem das dificuldades na primeira pessoa, ao conviver com familiares, que morrem, num pais sempre em crise, desta forma, aprendem que a democracia de nada lhes vale, e assim, estão completamente desacreditados no sistema.

As políticas extremistas, e os populistas, oportunistas, apreendem, a manipular estes jovens, assim, como, inclusive alguns seniores, que acreditam, em verborreia eleitoralista, esperem até, terem um governo CHEGA, até dizerem chega.

Um em cada quatro jovens, entre os 18 e os 34 anos não considera a democracia preferível a qualquer outra forma de governo. (link)

Estudos feitos na EU, mostram que “42% dos jovens consideram as ditaduras militares uma boa forma de governar, enquanto 35% apoiariam um líder forte que não respeitasse eleições livres ou o poder legislativo”. Grave a forma como estamos a moldar o consciente colectivo, à eleição de líderes, populistas, oportunistas, vendendo banha-de-cobra, como solução para todos os problemas. Em Portugal já temos o CHEGA, que nada traz de bom.

A juventude, tem um julgamento e já culpa as gerações anteriores como os responsáveis pelos seus atuais problemas, de emprego, de habitação, as rendas exorbitantes, os baixos salários, o desemprego e a precariedade, as politicas tipo, vistos Gold, apenas penalizam e dificultam mais a vida dos jovens, em países que perdem em qualidade de vida interna, para oferecer, de forma saloia, qualidade de vida a investidores estrangeiros.

Aprimoramos em Portugal, e na RAM as desigualdades, focados num turismo de massa, que destrói o ecossistema, o foco imobiliário, que privilegia, os clientes externos, desregulando a economia de mercado interno, uma realidade que não é a nossa. 

A juventude está a pagar o preço pelas decisões das gerações anteriores, especialmente políticos, como os que agora o laranjal nos oferece, estão destruindo a perola do atlântico, na Madeira Velha trabalhávamos para estrangeiros que dominavam a economia da ilha, agora temos ilhéus, que a oferecem a investidores estrangeiros e a um turismo desregulado de portas escancaradas, que sujam, destroem, mesmo pagando taxa turística não nos interessa este tipo de turistas, nem de investidores no imobiliário.

A confiança nos ideais democráticos tem vindo a erodir-se, não devido a golpes de estado ou guerras civis, mas a partir de dentro, através de erosões internas. 


A democracia, que muitos acreditavam ser o regime mais justo, perde apoio entre os mais jovens, que questionam a sua eficácia em garantir prosperidade material. Como resultado, a proporção de pessoas insatisfeitas com a democracia está a aumentar, atingindo 57,5% globalmente em 2019, de acordo com o Bennett Institute for Public Service da Universidade de Cambridge.

Não é com CHEGAS ou partidos que se muda este estado de coisas, mas sim com as pessoas certas, sem partidos e sem ambições politicas.

Um Trabalhista

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 8 de julho de 2024
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