L uís Montenegro não declarou ao Tribunal Constitucional o valor da sua moradia de luxo que mandou construir a menos de 100 metros do calçadão da Praia Azul, na zona nobre de Espinho. Dizia o Expresso, que o presidente do PSD nas suas declarações não apresentava a proveniência do dinheiro com que a habitação tinha sido paga. Montenegro insistiu sempre que tinha cumprido as suas obrigações declarativas. As autoridades pretendiam saber como tinha decorrido o processo de licenciamento da obra, o processo de construção, bem como quem o construiu, como foram pagos os materiais e quem recebeu esse dinheiro. Luís Montenegro deu então a célebre conferência pela televisão. Levou com ele uma capa grossa cheia de recibos, batendo com a mão em cima da capa, declarando que estavam lá todos os recibos/faturas pagas por ele e pela família, na construção do seu imóvel de luxo. O caso morreu perante a justiça.
Noutro caso, noutro local e com outra casa (esta localizada em Ponta Delgada, Madeira,) a situação base parece ser surreal. Uma casa velha, situada numa falésia de um valor patrimonial irrisório, é deitada abaixo, passando por várias entidades, com obras pelo meio, licenças e outras obrigações legais até ser entregue ao titular final. Uma mansão avaliada pelo mercado imobiliário da Madeira em 1,5 Milhões de euros. A Empresa que construiu essa casa de luxo, ganhou, segundo a Imprensa, 100 milhões em contratos públicos com o governo regional. Nesses contratos celebrados, notou-se um aumento de expediente e novas adjudicações públicas, logo depois do imóvel ter sido construído, legalizado e entregue ao benificiário final.
‘’A Tal pessoa’’ se quisesse fazer uma conferência de imprensa na televisão, como a do Montenegro, para explicar todas estas suspeitas teria imensas dificuldades. Para todos os efeitos, ao contrário daquele, não tem (nunca teve, nem terá) uma capa com faturas/recibos mas apenas - a chave da casa.
Isto é que dava um belíssimo, Novo Programa de Televisão:
«QUERIDO (Ministério Público), MANTIVE A CASA!»
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 6 de julho de 2024
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