Foi nomeado Vigário Geral do Bispo Brás (BB) do Funchal.
D as muitas qualidades aplicadas ao Torquemada espanhol do séc. XV (link), também ao Torquemada da Madeira podem ser aplicadas as mesmas qualificações descritas pelo cronista espanhol Sebastián de Olmedo sobre o seu contemporâneo, que o designava como «o martelo dos hereges, a luz de Espanha, o salvador do seu país, a honra da sua ordem».
É óbvio que para o Torquemada madeirense devemos dizer «o martelo dos padres desalinhados, a luz do Bispo Brás do Funchal, o salvador da Diocese, a honra da sua ordem venezuelana».
Salvem-se as devidas comparações, o carrasco espanhol ganha nas execuções de judeus e muçulmanos convertidos em Espanha. Não é que falte vontade ao Torquemada da Madeira para trucidar algumas cabeças que lhe atormentam a ordem e os costumes, importados de Caracas, e que tanto gosta de impor na «sua» Catedral. Agora mais do que convertida em um armazém venezuelano comparado aos da tralha de chinesices dos armazéns chineses que abundam nas cidades ocidentais.
O Bispo Brás do Funchal não gosta de ouvir ninguém, só ele apenas e mais um ou dois que lhe digam sempre sim, caso contrário, são remetidos para o fundo do esquecimento, engrossando a larga maioria desse rol que o Bispos Brás já conta com prazer.
O Bispo Brás não gosta do partido comunista, aliás, não gosta de partidos quase nenhuns nem de democracia, nem de eleições (confessou-se cansado delas). Mas lá no fundo daquela alma descobre-se que ele gosta de apenas um partido, o do PPD da Madeira, porque lhe disseram que o PPD da Madeira era como Nosso Senhor, nunca deve ser molestado.
O Bispo Brás do Funchal, cansado de eleições não gosta de partidos, só apenas de um o tal da Madeira Nova, odeia divinamente o PCP daqueles hereges comunistas. No entanto, esse ódio não o livra de agir à maneira deles na nomeação de alguns «queridos» para cargos de alguma relevância anacrónica para a larga maioria dos indiferentes cristãos da Madeira, mas que serve para serem apaparicados e bajulados pelos beatos que restam nas igrejas do Funchal.
Para quem se lembra no PCUS (Partido Comunista da União Soviética) os mais velhos, o Politburo nomeava o candidato selecionado para ascender a secretário geral do partido. Este eleito tornava-se o dirigente supremo da URSS. Horas depois, o Comité Central do PCUS emitia um comunicado em que anunciava que o candidato nomeado tinha sido eleito «por unanimidade». E logo todas as esferas superiores, intermédias e organizações de base do PCUS demonstravam júbilo pela sábia eleição e nomeação do escolhido. O Politburo nunca falhava, sabia sempre interpretar os anseios dos militantes do PCUS. A cabeça mitrada do Bispo Brás funciona do mesmo jeito. Está convencida que é a mais infusa de divindade, por isso, acha que supera qualquer politburo deste mundo.
Neste momento a Diocese do Funchal tem também um reduzidíssimo Politburo, que é a cabeça do Bispo Brás e dois ou três amigos da onça, que decidem quem vai vigiar os desalinhados. Não importa se há aceitação, se tem perfil, se vai desempenhar com competência e verdadeiro espírito de serviço. O que importa é se o cargo está preenchido com um vaidoso, um inábil, um pateta útil para ser manipulado de acordo com os interesses mesquinhos do Bispo Brás.
Uma divina comédia ao jeito do loby que comanda a Igreja Católica em quase todos os contextos do globo. Aqueles que cospem no retrato do Papa Francisco e que gozam do espírito renovador da Igreja Sinodal que tanta energia tem consumido a este Papa. Mas que vai resultar em nada dado os maus exemplos de prepotência e soberba ditatoriais que andam espalhados por aí nas cabeças destes medíocres ditadores emergentes por esse mundo acima.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta feira, 25 de julho de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.