A decisão do Governo Regional da Madeira de excluir as propostas do Partido Socialista (PS) e do Juntos pelo Povo (JPP) no orçamento regional de 2024 é um claro desrespeito aos princípios democráticos e uma afronta à representação justa de todos os cidadãos madeirenses. Esta atitude revela uma tendência preocupante de marginalização política e social, criando uma divisão entre "ilhéus de primeira" e "ilhéus de segunda".
Ao privilegiar apenas as propostas do Partido Social Democrata (PSD), Centro Democrático e Social (CDS), Iniciativa Liberal (IL), Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e Chega, o governo demonstra uma parcialidade que mina a essência do pluralismo político. A exclusão das propostas do PS e do JPP não é apenas um ato de injustiça política, mas também uma traição aos eleitores que confiaram nestes partidos para representá-los. Esta exclusão cria uma sociedade dividida, onde alguns cidadãos são ouvidos e outros são silenciados, baseando-se meramente na orientação partidária de seu voto.
O Presidente da Assembleia Regional da Madeira, José Manuel Rodrigues, deveria ser o guardião da equidade e da justiça no debate político. No entanto, ao apoiar tacitamente a exclusão das propostas de alguns partidos, ele falha em representar todas as forças políticas de maneira justa. Sua conduta sugere uma inclinação corrupta, beneficiando certos partidos em detrimento de outros, o que é inaceitável em uma democracia. A função de um presidente de assembleia é garantir que todas as vozes sejam ouvidas e que todas as propostas sejam consideradas, independentemente da filiação partidária.
É imperativo que o Governo Regional da Madeira reconsidere sua abordagem ao orçamento de 2024 e adote uma postura mais inclusiva. Todas as propostas, independentemente de sua origem partidária, devem ser avaliadas com base em seus méritos e potencial de benefício para a população. A transparência e a igualdade de tratamento são pilares fundamentais para uma governança justa e eficaz.
A exclusão das propostas do PS e do JPP no orçamento regional de 2024 é um erro grave que fere a integridade democrática da Madeira. É essencial que todas as vozes políticas sejam respeitadas e que o governo trabalhe em prol de todos os madeirenses, sem distinção. A responsabilidade de corrigir este curso recai sobre os líderes políticos, em especial o Presidente da Assembleia Regional, José Manuel Rodrigues, que deve assumir um papel ativo na promoção da justiça e da equidade na representação política da Madeira.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 11 de julho de 2024
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