Tratamento jornalístico e mundo "lollipop" do Facebook


Que lógica terão as notícias encomendadas?
A dos assessores, jornalistas do PSD ou da oligarquia

F ico com a sensação de que o homem está a regredir por mais inovações tecnológicas que produza. Acho que essas inovações e a obsolescência programada fazem-nos só consumidores, a espaços cada vez mais curtos por truques de validade, pela avidez da produção, ora do sistema operativo, ora pelos medicamentos com prazo de validade curtos com a mesma composição de outros tempos mais latos, a tecnologia que caduca rápido, de produtos sem reposição de peças, etc. Somos peões que na economia se escravizam para viver com as regras dos donos disto tudo, mas cada vez nos dão menos dinheiro pelo nosso trabalho, cumprindo ainda com o pagamento de tudo para estar legal... dizem. A inspecção com estradas horrorosas, IMI de uma casa nossa, dos seguros obrigatórios para não pagar mais pela prestação (pagamos de outra maneira), de termos que aderir a produtos para ter um estatuto que... no ano seguinte mudam para outros e a história repete-se, vocês sabem tanto quanto eu ...

Também tenho a sensação de que alguns filmes de ficção científica se vão concretizar, onde teremos uma escumalha de patas-rapadas miseráveis nas zonas degradadas e uma elite em posse do belo e de todas as mordomias que o dinheiro pode comprar. Teremos bandidos à margem da Lei, de Putins a Albuquerques, com os sofridos sempre com a polícia à perna. Tenho a sensação de que seremos escravos, confinados e condicionados pelos proprietários da Inteligência Artificial, os novos ditadores que nos dizem que só podemos agir e responder da maneira que eles querem, isto já é perfeitamente visível nos nossos dias.

Hoje despertei, como sempre, vendo o CM e dou-me conta de como a mesma informação produz duas abordagens muito diferentes na nossa comunicação social, com mais este exemplo, sou daqueles que pensa que a pluralidade vai acabar na fusão de dois jornais para que só se produza uma só informação que, segundo eles, continuará a ser plural (dos homologados para abrir o bico), de investigação (de tretas para fact-check), de contraditório (sendo do futebol e dos gambuzinos), de gente perfeita na oligarquia e elites, em contraponto com um bando de indigentes que são do contra e da oposição, uns bandidos. Tudo isto corroborado por jornalistas que almoçam com os secretários e oligarcas, não sendo suficiente os assessores de imprensa e o moralismo das redes sociais que gostam de trivialidades, tal e qual os jornais.

Voltando aos mesmos, a par disto temos umas redes sociais púdicas e de falsos moralismos, que avaliam com máquinas e dizem que tu não estás de acordo com as políticas porque analisam tudo à letra, sem o charme da semântica humana, sem humor e muito menos sentido figurado, uma autêntica "bestialidade" que mata a criatividade e a realidade. Com toda a tecnologia, as redes sociais já não transformam sociedades, vão tornando-as escravas dos algoritmos e da Inteligência Artificial com proprietários, assim como a democracia na Madeira, que mesmo nos limites está protegida por uma barreira de pequenos partidos do PSD, tal como há jornalistas do PSD, juízes do PSD, Saúde do PSD ... infinito.

Hoje saíram duas notícias que carecem de um jornal só para não falhar, na análise do ar condicionado e na maravilha que é ter os bens essenciais mais caros do país, mas a taxa do IVA encontrada não corresponder, mesmo com tudo caro por causa do turismo massificado, das casas das bolhas, do monopólio dos portos, da famosa garrafa de gás 10€ mais cara, etc.

Portanto, não temos democracia, não temos justiça, não temos jornalismo, não temos executivo, não temos redes sociais, a polícia só para os que não estão homologados, não temos oportunidades, nem vencimentos para este custo de vida, afinal somos o Povo Superior do quê?

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 11 de julho de 2024
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