Em Portugal o ditado popular “Com papas e bolos se enganam os tolos” significa que a maioria das pessoas é facilmente iludida e enganada.
O s últimos acontecimentos políticos na Madeira demonstraram a verticalidade e a hombridade dos nossos politicos. Depois de semanas de negociações, os intelectuais da IL-Iniciativa Liberal, os animais do PAN- Partido Animais e Natureza e os homofóbicos do CHEGA chegaram a acordo para viabilizar um governo liderado por um suspeito de corrupção. Não eram estes mesmos partidos que nunca viabilizariam um governo com Miguel Albuquerque?
Não nos preocupemos. A meio do mandato de Miguel Albuquerque, estes mesmos Partidos vão apresentar ou apoiar uma Moção de Censura para se apresentarem ao eleitorado como os verdadeiros e únicos partidos da oposição. Depois de eleitos pelos tolos, logo se vê.
Por falar em tolos, segundo a organização da “Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa” mais de 50 mil pessoas desfilaram no último fim-de-semana na Avenida da Liberdade em Lisboa defendendo o direito à sua sexualidade. Nada contra! Todos somos livres de nos expressar e defender os nossos direitos, mas a primeira questão que se coloca ao cidadão anónimo é se a marcha fosse sobre os baixos salários, os preços da alimentação e das rendas quantas pessoas se juntavam? Duas? Três? A segunda questão – e mais pertinente - é perguntar afinal quem são os maricas em Portugal?
Gostava era de ver o CHEGA, a IL e o PAN chegarem-se à frente organizarem uma manifestação contra o custo de vida e os salários baixos na Madeira. Vou esperar sentado!
Já vimos que o CHEGA defende o aumento do subsídio das forças de segurança esquecendo dos restantes funcionários públicos (são pretos para o CHEGA?), o PAN quer um hospital veterinário gratuito para os animais esquecendo-se da Saúde das pessoas, e a IL a redução dos impostos das grandes empresas que no último ano obtiveram recordes de lucro, ignorando o IRS dos pobres.
A sorte destes partidos políticos é que, como na Madeira não há maricas para se manifestarem na rua, com o aumento da líbido no Verão, em vez das marchas LGBT+, temos as festas! Não há Autarquia que não tenha a sua festa! São as “Festas da Cidade”, a “Festa da Espada Preta”, a “Semana do Mar”, ou ainda as “24 Horas a Bailar”, que juntam milhares de madeirenses pelo direito a beber e a abanar o capacete ao som de música “pimba”.
Concluindo. Na Madeira o cenário é o mesmo do que em Portugal, mas o ditado é outro: “com festas e ponchas se enganam os trouxas”.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 7 de julho de 2024
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