Há 4 dias que o incêndio lavra.
I ndependentemente da sua origem e das compreensíveis dificuldades no combate dada a orografia, da impossibilidade de o meio aéreo intervir por causa do vento, há vários dias que se sabe que o tempo está propício, com calor, secura e vento. Foram tomadas medidas de precaução?
Não sei nada desta matéria, não tenho qualquer conhecimento de combate a fogos florestais. Mas lembro-me do que se passou no grande fogo da Calheta no ano passado – onde por diversas vezes foi questionada a estratégia de combate ao incêndio que, lembremo-nos, foi da Ponta do Pargo ao Porto Moniz; e no do Funchal em 2016 – com Albuquerque a recusar pedir apoio externo e a afirmar que estava tudo controlado, apesar de em S. Pedro já haver foco de incêndio e os Moinhos estarem a arder.
Agora há ainda quase tudo por esclarecer, mas há 2 factos que me chamam a atenção:
- ontem à noite, para a Protecção Civil a situação estava não controlada e o fogo longe de estar circunscrito (como aliás se viu com o avanço para o Curral cujas vertentes estão em chamas, com o fogo progredir em direcção a sítios habitados e obrigando a evacuação de pessoas)
- pois foi exactamente ontem à noite, e apesar da posição da Protecção Civil, que Albuquerque recusa apoio do governo da República porque há meios suficientes no terreno.
Desejo sinceramente que em breve desembarquem bombeiros no aeroporto de Santa Catarina para apoiar e substituir os que se encontram no terreno há 4 dias, num ambiente de inferno!
Quanto ao resto, e para já, resta perguntar se estamos nas mãos de um inconsciente, de um arrogante ou de um criminoso alucinado?
Sim, falo de Albuquerque!
Clara Sofia
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 17 de Agosto de 2024
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