O estranho caso de unidade de execução no Amparo


A CMF, e o sinistro vereador do urbanismo, conhecido  por usar mão de obra do município para fazer projectos para privados, após ter elaborado na própria câmara um projecto à medida para a praia formosa e para esses grupos económicos, agora e novamente, completamente à descarada e de forma impune, coloca novamente funcionários públicos a elaborar projectos a medida para amigos empreiteiros.

Não me vou pronunciar sobre a densidade urbanística desta unidade de execução, pois é escabrosa, resultante apenas de um conjunto de truques básicos que conjugam áreas de implantação e índices urbanísticos, mastigados para fazer o "fatinho à medida" . Isto não tem nada a ver com os interesses da cidade, mas claramente e desta vez "à cara podre" serve apenas os interesses dele e dos grupos envolvidos.

E se as autoridades e quem de direito não investigam algo tão descarado, ou os próprios cidadãos não avançam com uma ação popular contra isto, é porque estamos mesmo  "doentes" enquanto sociedade.

Ainda mais estranho é esse vereador ter aberto a revisão do PDM Funchal e agora manda fazer uma unidade de execução para o Amparo, com a revisão do PDM em curso, não bate mesmo a bota com a perdigota.

Por fim deixo uma reflexão para todos os que estiverem a ler este texto, se vocês quiserem construir uma casa nos vossos terrenos, vocês têm de contratar um arquiteto, fazer um projecto, submeter a câmara, etc . Não são os técnicos da câmara que fazem os vossos projectos particulares, então porque razão este vereador, e pela segunda vez, manda técnicos da câmara fazer projectos à medida para grandes grupos económicos e empresas de construção? E porque não são os mesmos a fazer essas unidades de execução através de ateliês de arquitetura e engenharia e a submeter a câmara, como acontece com qualquer cidadão normal?! Pensem nisso.

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Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 2 de Agosto de 2024
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