T emos de novo, tal como na epidemia da Covid, números que não batem certo na conta dos bombeiros. Começamos com Pedro Ramos a dizer que nem 10% dos dos 700 efetivos estavam a ser usados no combate ao incêndio, não era preciso ninguém do continente. Depois, no meio de hesitações entre sim e não, veio o primeiro avião com bombeiros. Agora vem mais 60. E os outros 90% da região não contam? Não têm formação? São um número atirado aos parolos? Teremos brevemente mais bombeiros continentais do que madeirenses no terreno?
Eu tenho que que dizer isto, será que não se debate muito tachismo na Madeira, mas depois na prática ninguém é formado em coisa alguma? Parece ser uma revelação deste incêndio. Outra revelação clara é a completa abstração de Albuquerque e Ramos nas suas narrativas, ou seja, de um lado a Madeira arde dolorosamente e por outra, estão os dois entre as férias e coisas da sua vida pessoal, a menorizar o fogo e a atirar aleatoriamente "coisas positivas" disto tudo.
Há uma clara diferença entre Albuquerque louco para se salvar da Justiça "comprando e aldrabando" imunidade, nas internas do seu partido, no Parlamento e com o Representante da República, associado a um Secretário da Saúde e da Proteção Civil a fazer chamadas e a oferecer cunhas para salvar Albuquerque com este claro desleixo que vemos no incêndio. A diferença na aplicação é colossal. Por isso afirmo que os dois estão na política para usá-la em seu benefício e não da Madeira e dos madeirenses.
Será que mais esta nova vaga de bombeiros do continente não tem a ver com a fraca formação na Madeira?
Eu treinador de bancada, não quero ver isto acabar sem responsáveis. Tem que haver demissões, o madeirense tem que deixar de ser mole porque senão um dia a sua vida acaba. Não temos nada para viver condignamente, esta gente está nos lugares para se governarem.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 21 de Agosto de 2024
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