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Q uando se fala em oportunidades na emigração, raramente consideramos que também os políticos as têm. A Madeira tem um ambiente que a todos sufoca e que não reconhece mérito nem competência, apenas amiguismo e militância.
Ao ler este artigo de ontem, dei por mim a pensar no que li várias vezes exposto no CM sobre a saída de Sérgio Gonçalves da presidência do PS para abrir espaço para que Paulo Cafofo não perdesse relevância nem morresse para a política, agora sem a sombra Iglésias a salvá-lo de rasteiras. O resultado dessa mudança foi dado em maio, em que Cafofo não teve mais que Sérgio e que augura que este PS será em breve terceira força política ultrapassado à esquerda pelo JPP.
Mas se o vazio no PS-M contrasta com o muro de Berlim erigido na Rua dos Netos, que abre brechas que toda a oposição deveria aproveitar para ganhar terreno, não deixa de ser relevante que os madeirenses que vão sendo corridos pelos socialistas acabam como destaque lá fora. Carlos Pereira por exemplo, foi repescado pelo PS nacional nas últimas legislativas, na lista de Lisboa. Sara Cerdas, médica, ganhou destaque no Parlamento europeu com a maior crise de saúde pública do último século. E agora, Sérgio Gonçalves acaba como vice-presidente após 2 meses em Bruxelas. Lá fora, na política ou não, reconhece-se aquilo que na Madeira não passa. Se a militância no PSD-M é cartão de visita para cargos públicos, a competência no PS é indesejada e rapidamente escorraçada. Qual deles o pior...
No meio disto tudo, parece-me que ganha Sérgio Gonçalves. Longe das quezílias partidárias, longe da confusão deste PS-M, longe da política estéril e desgastante madeirense que engole quem se tenta mexer. E se calha o PS nacional imitar o que o PSD fez em março, ao chamar toda a delegação europeia para o governo, ainda acabamos com um madeirense a ministro num governo próximo.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024
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