Quem é que supervisiona o famoso Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na Madeira?


N ão é o Ronaldo, mas bem que podia ser, dado o nível de importância. Vamos lá, com um toque de humor, explicar esta saga. Primeiro, temos a Secretaria Regional das Finanças, comandada pelo nosso querido Rogério Gouveia (arguido). É ele que tem a árdua tarefa de tomar conta do mealheiro da Madeira e garantir que cada cêntimo do PRR é bem gasto. Entre o esticar da manta para a saúde, educação, infraestrutura, e o ocasional lanche ministerial, o Rogério vai gerindo com a leveza de quem sabe que não pode perder nem uma moeda... a não ser, talvez, para um café rápido (relembro-lhe que falta medicação no hospital publico do Funchal).

Mas claro, o show não acaba aí. A nível nacional, a Estrutura de Missão Recuperar Portugal também está de olho. Porque, convenhamos, ninguém quer que as coisas saiam de controlo. Eles são os Big Brothers dos fundos europeus, sempre atentos ao que se passa nas ilhas e no continente. É como aquele tio chato que te empresta dinheiro, mas depois quer ver exatamente onde gastaste cada tostão.

E por falar em controlo, não podemos esquecer a miríade de outras secretarias e entidades regionais, cada uma com a sua fatia do bolo do PRR. Desde a saúde à educação, cada qual está a tentar garantir que os projetos brilham mais do que o fogo de artifício do fim do ano. E depois temos os projetos ambientais, porque claro, até os dragoeiros precisam de sentir a brisa do PRR.

E como qualquer boa história de dinheiros públicos, não podia faltar o Tribunal de Contas e outros órgãos de fiscalização, que estão lá para garantir que ninguém mete o dedo no pote. Afinal, prometeu-se transparência, e todos sabemos que as promessas são sagradas... ou pelo menos até à próxima legislatura.

Resumindo, a nossa querida Madeira está perigosamente mal supervisionada. Rogério e companhia têm a difícil missão de fazer o PRR brilhar como o sol da ilha, e todos estamos cá para ver. Agora, resta-nos só saber se a "resiliência" também se aplica à paciência de quem está à espera que as obras comecem de forma transparente.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 3 de Outubro de 2024
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