AJêJê está Axéxé


Está desfocado.

A JêJê tem vindo a alimentar a narrativa dos vencidos da vida, numa chamada "Frente Autonomista". Todos sabemos que este projeto mais não é do que procurar vingar-se dos "Renovadinhos" - leia-se Albuquerque.

No CM já surgiram textos que juntam Manuel António, Miguel Silva Gouveia e Élvio Sousa, imaginando uma coligação em que dois dos elementos não têm partido. Ora (chamada à realidade), o que isto significa já tem um nome, que invoca a união e tudo. Chama-se Juntos Pelo Povo. Pelo que, Manuel António e Miguel Silva Gouveia têm bom remédio: filiam-se na JPP (e seguem caminho).

No caso do MAC parte desta hipótese já se formou, dado que os seus apoiantes afirmam a boca pequena que votarão JPP para não votar Albuquerque. No caso de MSG (e CP), trata-se de seguir o caminho que levou à criação da JPP.

O JPP é o resultado da junção do populismo e autonomismo plantado por AJêJê, por muito que isso doa a alguns antigos socialistas que se pensaram de esquerda. Tal como outros projetos politicos populistas e autonomistas, caem rapidamente em derivas conservadoras, porque essa é a essência ideológica que (não dominam, mas) os une. Veja-se o caso da Catalunha, onde os Junts demonstra o exemplo. No País Basco não menos. As exceções Bloco Galego ou Bildu derivam de projetos ideológicos firmemente ancorados à esquerda radical (e até na luta armada), que nunca poderiam provir na frente autonomista jardinista, porque no discurso e na prática defendem o papel redistribuidor do Estado (impostos, provisão publica, etc).

Assim que o casamento madeirense já tem padrinho (AJêJê), noivas (partidariamente enjeitadas) e testemunhas. Falta o padre (bispo), que como anda de mão dada com Albuquerque os poderes instalados, não poderá comparecer à cerimónia.

O sonho de Jardim é que seja Marcelo o juiz da conservatória de papel passado (provavelmente através da figura do representante) num curioso caso em que a mais alta figura do país alimenta a secessão.

Em suma: um pináculo ridículo do alucinado da FLAMA e de gente cujo projeto tem a consistência ideológica e política de uma semilha.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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