... do IHM e da Junta de Freguesia deixam moradores à mercê...
O Bairro de Santo Amaro, em Santo António, quem vai para o Madeira Shopping e onde tem o armazém da PJ, é hoje um exemplo claro da negligência e da falta de compromisso do Governo Regional, do Instituto da Habitação da Madeira (IHM), na pessoa do seu presidente, da Junta de Freguesia local e dos fiscais do IHM que supostamente deveriam fiscalizar o bairro. Apesar das inúmeras denúncias feitas pelos moradores, o bairro permanece entregue ao abandono, num cenário de desordem e degradação que envergonha a Madeira e se aproxima das piores favelas
Os residentes, cansados de viver sob estas condições, apontam a incompetência como principal fator para a perpetuação dos problemas. O presidente do IHM, parece alheio à realidade do bairro, ignorando as queixas sobre construções ilegais, ocupações desordenadas de terrenos e espaços verdes, e a crescente degradação da comunidade. Ou isso ou então andam a ocultar informações a alguém. Os fiscais do IHM, por sua vez, demonstram total desinteresse em atuar, permitindo que o caos continue a crescer sem qualquer fiscalização efetiva.
A situação torna-se ainda mais revoltante quando vê-se a postura dos membros da Junta de Freguesia de Santo António, que deveria ser um elo de ligação entre os moradores e as autoridades competentes. Em vez disso, adotam uma atitude de silêncio e conivência, preferindo fingir que nada está a acontecer no bairro, que esta tudo “TOP”. Esta postura passiva apenas reforça o sentimento de abandono e insegurança entre os moradores.
Um exemplo gritante do descaso é, por exemplo a área atrás da capela antiga de Santo Amaro, que agora pertencente à Direção Regional de Cultura. Ali, encontra-se uma favela improvisada, visível até da estrada, que há muito deveria ter sido desmontada. Outro caso visivel é mesmo de frente da escola do Tanque, onde tem a Fundação "Abraço" em que os pais vão buscar os filhos à escola e so se vê toxicodependentes deitados no chão ou a pedir moedas. Pelo menos seis casas estão referenciadas como centros de venda de droga, desde trás da Bomba da Galp, entrando no Bairro, e saindo ao pé do Stand Herbe. Mas nenhuma ação foi tomada pelas autoridades competentes. Fazem rusgas mas estranhamente nunca apanham nada.
É um problema conhecido, mas sistematicamente ignorado.
O bairro, que outrora foi uma comunidade unida e tranquila, agora está entregue à bicharada, à criminalidade e à desordem. Pequenos grupos, com a mania de "gangsters", tomam conta de espaços comuns, enquanto jardins e terrenos foram ocupados para a construção de barracas e "dormitórios" improvisados. A sensação de abandono é agravada pela completa ausência de fiscalização e pela passividade das autoridades responsáveis. As hostilidades acontecem todo o dia, percorrendo a noite, ouvindo-se entrada nos prédios por parte dos "consumidores" para ir buscar a droga.
Os moradores estão fartos de promessas vazias e discursos políticos que não se traduzem em ações concretas. "Votos para vocês? Esqueçam! Não têm mais o nosso apoio", afirmam indignados. A população exige respostas claras e imediatas: fiscalização rigorosa, remoção das ocupações ilegais e requalificação do bairro. Não é apenas uma questão de segurança, mas também de dignidade e respeito.
O silêncio do Governo, do IHM e da Junta de Freguesia é inaceitável e só reforça a sensação de que as autoridades preferem ignorar o problema. O Bairro de Santo Amaro é uma prova viva da falta de competência e compromisso por parte de quem deveria trabalhar para o bem-estar da comunidade. Os moradores exigem ação já e não irão baixar os braços até que os problemas do bairro sejam devidamente resolvidos.
Estamos fartos de viver com medo!
E depois é isto da boca para fora:
- Bairro de Santo Amaro: "Sinto os moradores realmente com medo", afirma Ilídio Santos (link)
- Governo quer ajudar população do Bairro de Santo Amaro (link)
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.