O bservando o declínio de Miguel Albuquerque e não concordando com eleições internas para a escolha de um novo líder do PSD/Madeira, o DN/Madeira, ao serviço dos ditos donos da RAM, faz tudo para escaqueirar o Partido Socialista.
Na primeira página da edição de hoje (09/01/2025), o DIÁRIO lança (o já lançado) Carlos Pereira para a disputa de eleições primárias no PS/M.
Carlos Pereira é o homem de mão do PSD/M para quebrar o PS/M. O momento não é para brincadeiras. Como já aqui foi escrito, há socialistas que se alimentam de outros socialistas. Fazem tudo para que o PS não ganhe eleições na Madeira. Seja um pequeno partido onde se brinca para a disputa de lugares, sem nunca se alcançar o topo.
Carlos Pereira, Liliana Rodrigues, Carlos Jardim, Miguel Gouveia e outros mais pretendem apenas protagonismo. Criaram o movimento “Autonomia 24” para fragilizarem o PS/M. Até agora nada trouxeram para o debate autonómico.
Num momento em que o PSD/M se apresenta fragilizado, esses ditos socialistas querem derrubar Paulo Cafôfo, julgando que assim vão obter bons resultados eleitorais.
Carlos Pereira foi eleito vereador da Câmara do Funchal em 2005. Dois anos depois perdeu o mandato, por decisão do Tribunal Constitucional (TC), pelo facto de não ter apresentado a sua declaração de rendimentos de 2005. O TC considerou haver um “incumprimento culposo e deliberado”.
Carlos Pereira foi líder do PS/M entre 2015 e 2018. O que fez para unir e reestruturar o PS para as eleições regionais de 2019? Nada fez, não reunia, nem tinha tempo para a Madeira, e, por isso, foi corrido pelo Emanuel Câmara /Paulo Cafôfo.
Carlos Pereira pretendia ser administrador da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos). Um bom tacho! Mas a Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, da Assembleia da República considerou-o incompetente e não aprovou o seu nome.
Vendo que não tinha lugar, e bem, na lista de candidatos socialistas pela Madeira à Assembleia da República nas eleições de 2024, mete uma cunha para integrar a lista do círculo de Lisboa, pela qual veio a ser eleito. Valeu-lhe António Costa, o mesmo que achava que Pereira era “a pessoa adequada para o exercício” das funções de vogal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, mas que, por falta de conhecimentos técnicos, foi humilhado no inquérito da Comissão Parlamentar. Lembram-se da cara do Carlos Pereira quando, em outubro de 2018, o deputado social-democrata Emídio Guerreiro lhe perguntou "qual a diferença entre energia e potência" e entre "MWh térmico e elétrico".
Tinha mais para dizer sobre o currículo deste senhor que quer liderar o PS/M em véspera de eleições (só sobre negócios na Zona Franca, dava longos artigos). Como diz o povo, ele “não tem água com que se lave”. E ainda quer o PS/M? Para quê? Para lhe fazer o enterro, custeado pelo PSD/M?
Quanto à sua camarada Liliana Rodrigues, a sua posição no ranking dos eurodeputados e a fama que, sobre ela, corre quanto ao seu doutoramento e um concurso na Universidade da Madeira são, por demais, esclarecedores da sua ânsia de protagonismo e de como a mentira encontra nela a máxima expressão. Basta ouvir o seu programa da TSF/M às segundas, para concluir sobre o vazio de ideias e o superego carregado de fantasias, hilariantes para os ouvintes atentos. Não sei como aquela Rádio ainda não acabou com a conversa de abelhas tontas. O Padre Oliveira deverá lá ter as suas razões (e interesses)!
Concluindo, não é com o Pereira, de tantas peras podres, nem com outros antropófagos socialistas que o PS/M irá alcançar melhores resultados. Tenham juízo!
Por agora, o líder é Paulo Cafôfo. Não o que o DN/Madeira quer!
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2025
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