Fiquei surpreendida com a proposta do Professor Doutor João Lemos!
E sperava mais. Esperava a ousadia que se lhe conhece no percurso académico já que, como deputado, deve ter sido muito bom, mas ninguém se lembra de nada que tenha feito de especial e também me dizem que pertencia ao grupo dos chamados levanta/ senta, o que significava um esforço enorme mas fazia muito bem à circulação – estavam lá para aprovar ou chumbar, conforme a decisão do partido. E mais nada.
Mas vamos lá a ver: o homem foi estudar, é Mestre, é Doutor, Professor universitário; tem imenso pensamento (diz o Diário de Notícias) – e só cito alguns aspectos – sobre «racionalização e ajustamento da organização territorial», «novo modelo de desenvolvimento», urgência para alterar «em primeiro lugar o mapa administrativo», necessidade de uma «nova ordem administrativa que proporcione diminuição de despesas do erário público» (em dose reduzida e ainda sem querer colonizar Marte, até parece o ‘Departamento de Eficiência’ que Trump entregou a Elon Musk…).
E como é que isto se resolve? Diminuindo concelhos e freguesias. Qual identidade local, qual carapuça! Qual tradição, qual balela! Qual história, qual quê! Régua, esquadro, tecnologia, matriz de excel e está feito.
Tenho duas sugestões para um pós-doutoramento, falha inadmissível no seu currículo, acrescento eu.
Primeira: «Por um novo paradigma regional na boa ordem e adequada gestão de recursos públicos», gastando onde é urgente e deixando cair jobs, tachos e obras para beneficiar amigos.
Segunda: «Por mais um novo paradigma regional: a ultraperiferia do século XXI», criando apenas 3 concelhos – Madeira, Porto Santo e Desertas/Selvagens.
O primeiro teria sede no Funchal e chamar-se-ia de «Nossa Senhora das Angústias» e o chefe, claro, Albuquerque; para ajudar podia criar-se uma freguesia no Monte, junto à associação (?) do turismo (!), a freguesia de «Nossa Senhora do Monte» – aqui, seria Calado a chefe.
O segundo concelho seria Porto Santo, nomeado de «Casino Beach», com o chefe JMR (vulgo José Manuel Rodrigues).
O terceiro, o concelho da «Pesca livre» onde, claro está, todos podem pescar tudo, de que seria chefe aquele salta-pocinhas que já passou pelo PSD, pelo CDS e agora está no C****, aquele que está mortinho por substituir o Castro…
Duas propostas de trabalho que, sinceramente, deixo à consideração do sôLemos!
E já agora uma perguntinha: acha que somos todos parvos?
Clara Sofia
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 28 de Janeiro de 2025
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