A maldade e crueldade com os animais.

O lá a todos. Seria impossível escrever em liberdade como vou fazer a seguir sem o MO, porque muitas vezes as pessoas entendem mas querem distorcer. porque não lhes interessa. Quando se aborda a maldade e crueldade com os animais que acontece com frequência na Madeira, perguntamos o que pode significar olhando para as pessoas. Como se caracterizam? Pergunta forte, e a resposta não será igual. Uma região onde há maldade e crueldade com os animais pode dizer muito sobre os valores (ou a falta deles) cultivados. Se juntarmos esta situação com a facilidade com que as pessoas votam em favor da corrupção e seus líderes e depois dizem que é estabilidade... ficamos sem palavras Os da oposição são menos capazes sem qualquer oportunidade? Quero lembrar no que está a dar a escolha do "melhor" nos EUA.

Mas voltemos à base, o que pode significar esta realidade quase diária de casos de maldade e crueldade com os animais. Há falta de empatia coletiva ou destacam-se tanto os maus exemplos? Mas não podemos esquecer a frequência. A crueldade com animais, normalmente, aponta para uma sociedade onde a empatia não é valorizada. Pode existir uma banalização do sofrimento, mesmo quando é evidente. E não será a Madeira uma terra da banalização, normalização e desvalorização do que está mal e errado?

Quando vemos em São Vicente os pro caminho das Ginjas, no Curral das Freiras os pro teleférico e juntamos esta atitude com os animais percebemos que temos natureza mas há desconexão com a natureza. Reflete um distanciamento daquilo que é natural, instintivo e essencial: o respeito à vida.

Mas onde começa esta atitude? Há déficit de educação e consciência social? Muitas vezes a crueldade vem da ignorância, não se ensina o respeito, nem as consequências de abusos, como também há ausência de leis mas sobretudo de fiscalização.

Eu seria capaz de apostar que os lugares onde os animais são maltratados também costumam ter maiores índices de violência doméstica e interpessoal. Mas como nesta Madeira de informação martelada? Há estudos que ligam os dois?

Também é preciso ir à raiz de algumas questões que depois replicam, a cultura ou tradição distorcidas, aqui estou-me a lembrar da matança do porco no Natal. É tradição, mas somos tão vanguardistas com um exemplo tão medieval? Há práticas cruéis que vêm disfarçadas de "tradições", o que pode esconder uma resistência a evoluir eticamente.

Aqui vem a parte impossível de se debater sem o Madeira Opina. Como caracterizar as pessoas envolvidas nestes casos? São insensíveis ou indiferentes? Muitos podem ver os animais como objetos ou “coisas inferiores”, sem valor emocional ou moral. Serão uns desconectados emocionalmente? Não pensam? As pessoas que maltratam animais muitas vezes têm bloqueios afetivos, ou até traumas não resolvidos.

A atitude é tão predominante que até eu tenho de recorrer ao Madeira Opina para não ser enxovalhado, é assim que se fixa a atitude errada, sempre pelo medo, porque as pessoas não querem debater mas sim impor as suas ideias. A sociedade é conformista ou cúmplice? Mesmo quem não pratica a crueldade diretamente, mas a aceita ou ignora, participa de certa forma. Meus amigos, é como o resultados das eleições de 23 de março, quer queiram, quer não.

Há muita forma de violência, até tácita como linguagem normalizada. Nas nossas diversas comunidades pela ilha, a violência pode ser uma forma aceite para resolver conflitos, inclusive com animais. Quantas vezes alguns atingem os seres humanos lesando pelo animal de estimação.

Mas nem tudo está perdido, falemos sempre conforme podemos. Água mole em pedra dura, deve haver sempre vozes de resistência. Mesmo em lugares onde a crueldade predomina, há pessoas que protegem, denunciam, educam. Essas são sementes de mudança. E são elas que, com tempo, transformam o ambiente.

A minha homenagem àqueles que todos os dias socorrem animais em condições deploráveis.

Obrigado Madeira Opina. Nunca cedam nem nunca desanimem.

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