A própria Élia Ascensão deu a receita: “respeitar a vontade do Partido” e “a vida continua”


É cada vez mais evidente que a comunicação social gosta de fazer barulho com o JPP. Afinal, é o maior partido da oposição e quem mais mexe com os jornais na Região. No entanto, não consigo perceber toda a confusão à volta da escolha do candidato do JPP a Santa Cruz, Paulo Alves.

Mas vamos por pontos:

  1. O facto do JPP ter três (competentes) hipóteses a candidato ao Município de Santa Cruz mostra força, vitalidade e diversidade;
  2. Quem quer que fosse a pessoa escolhida, sairia legitimada, após o Partido reunir duas ferramentas para a decisão: a) votação dos militantes da concelhia de Santa Cruz; b) sondagem à população de Santa Cruz;
  3. Paulo Alves saiu-se melhor na votação dos militantes da concelhia de Santa Cruz;
  4. Élia Ascensão saiu-se melhor na sondagem à população de Santa Cruz;
  5. Na votação da Comissão Política, onde estão presentes os três possíveis candidatos, saiu vencedor Paulo Alves;
  6. Querem maior transparência num processo de escolha de um cabeça de lista?

Na minha opinião não há dúvida da legitimidade na escolha de Paulo Alves.

Claro que a Élia estará desiludida, tal como estará o Milton. Ambos têm trabalho meritória na Câmara e no Caniço, respetivamente. Mas o mesmo aconteceria com o Paulo, que também tem um trabalho meritório em Santa Cruz.

Repito: eram três competentes hipóteses, acabou por recair no Presidente da Junta de Santa Cruz.

E agora? Agora é seguir a receita que a própria Élia Ascensão deu na RTP-Madeira: respeitar a vontade do Partido e a vida continua.

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