O Chega vai governar a Madeira.


O sistema persegue o JPP, se o aniquilarem, depois vem o Chega. O JPP é o tampão da extrema direita na Madeira e que não existe no continente. Se o sistema continuar assim, aniquila o JPP, o Chega absorve-lhe os votos e teremos um governo de extrema direita. O PS estará a cumprir o sistema, sempre a brigar dentro de portas, uma inutilidade que beneficia o Chega. Alguns dos seus militantes ganham sempre, estão instalados no sistema.

E sta é uma verdade absoluta, não dá jeito a alguns que vão desconversar, o sistema não quer mudar, sair da zona de conforto, fazer diferente, só quer perseguir e iludir para manter o poder. O sistema ainda não percebeu o erro e prossegue. Portanto, o Chega vai subir e agradece a todo o esquema montado por não mudar.

O sistema está instalado no PSD, na oposição, na comunicação social, em instituições, clubes, etc, um domínio avassalador de 50 anos a instalar a "ditadura", a dependência e a perseguição. O sistema zela pelos seus negócios e não muda, não percebem a mensagem do crescimento do Chega. O sistema pensa que está sempre a ludibriar para lhe ficar a gosto, mas está-se a matar e ainda não liga à mensagem do crescimento do Chega. Os partidos tradicionais e suas clientelas são a receita perfeita para o Chega.

O JPP é democrático, o Chega não. Na Madeira de facto já vivemos uma autocracia, uma ditadura polida, estão a chamar uma ditadura de direita sem direitos, só vigilância. Mas que diferença faz, só provando Salazar. Quando as pessoas desistem dos partidos tradicionais ou democráticos, que abusam da democracia, votam Chega, para destruir.

O sistema na Madeira deve pensar nas ânsias e instintos que cegam. Um partido que desafia o poder instituído, dentro das regras da democracia, passou a ser odiado por todo um leque de dependentes do sistema, monopolistas, advogados, empresários, jornalistas, empregos do partido, cargos do partido, etc, perderam a noção de democracia, ela tornou-se garantia ou emprego vitalício e, quem disputa o poder, é um odioso inimigo.

Quando faltar o JPP, por ser irritante a destapar os abusos do poder, passaremos a votar no Chega, que é um partido onde os seus eleitores não querem saber de conversas, onde os argumentos e jogadas do poder não fazem mossa e estão apontados ao objectivo: destruir o sistema.

Todos os beneficiários do poder estão a chamar a dose cavalar, mas cada um vai olhar para o umbigo até cair na ratoeira.

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