O Partido Socialista em São Vicente está morto, e mais do que morto. A culpa? Dos 86,49% (2874 vicentinos) que não votaram no PS, e dos 4,21% (140) que votaram nulo ou em branco (38 em branco, 102 nulos). Em 2021, apenas 9,30% (309 votos) confiaram no PS em São Vicente.
Os vicentinos chatearam-se com o Partido Socialista local. Uns com medo de perderem o "tacho", outros por coisas tão triviais como não terem sido convidados para um jantar de campanha. A verdade é que muitos se afastaram do PS em São Vicente, e a situação é tão terrível que é impossível formar uma lista com um candidato que represente o partido. A concelhia do PS, na sua inação e falta de proximidade com a população, e na ausência de debate público, deixou de existir. Nem concelhia, nem sede partidária.
A presidente da concelhia, essa, jogava em todos os tabuleiros, esperando pela melhor oferta. E surpresa! O PPD em São Vicente fez a melhor proposta a essa traidora! Nestas autárquicas que se aproximam, o Partido Socialista não tem candidato/a em São Vicente, nem pessoas para preencher as listas. Isto é fruto de tudo. O Manuel Caldeira, que se dizia representante do PS em São Vicente, era na verdade um traidor, mais um infiltrado do PPD dentro do PS, e arrastou consigo alguns militantes. Outro, ex-IL, antes no PS, fez birra por não ser presidente da concelhia e candidato em 2017 (o Ricardo Catanho foi o escolhido), saiu para o IL e fez campanha contra o PS em 2021, roubando militantes e votos.
A somar a isto, o próprio Partido Socialista central, no Funchal, pouco tem apoiado o PS em São Vicente. Os principais dirigentes mostram pouquíssima importância pela localidade nas outras campanhas (Assembleia da República, Presidência da República, Conselho das Comunidades Portuguesas, Parlamento Europeu). O carro de campanha passa, mas os líderes não aparecem para falar com as pessoas, nem demonstram interesse pelas empresas e empresários de São Vicente! É por tudo isto que o Partido Socialista em São Vicente está morto!
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