O Partido Comunista Português é um exemplo de partido com uma forte tradição de disciplina e contribuição dos seus militantes, incluindo os eleitos, para o financiamento do partido. É parte da sua cultura organizacional.
Bruno "Pilim" inspirou-se, ou aspirou-se...
Outros partidos têm a prática de contribuições, as famosas quotas, de militantes e eleitos para o partido. No nosso país a situação não é explicitamente regulamentada em todos os estatutos partidários de forma pública e transparente, ou seja, que militantes eleitos para cargos públicos contribuam financeiramente para os seus partidos.
Percebe-se que a contribuição pode ser vista como uma forma dos eleitos retribuírem e apoiarem a estrutura partidária que os levou aos cargos, uma fonte de financiamento para a organização. É uma medida que visa formalizar e tornar explícita uma prática que já existe ou é desejada por muitas estruturas partidárias. A principal diferença é que, ao ser aprovada em congresso, esta decisão adquire um caráter mais oficial e vinculativo para os militantes da JSD Madeira.
Bruno "Pilim" inverteu o "venha nós", agora faz ricochete. Formalizou uma prática, transforma uma expectativa ou acordo tácito numa regra explícita e aprovada em congresso. A lei portuguesa sobre o financiamento dos partidos políticos (como a Lei n.º 19/2003) regula as fontes de financiamento, incluindo donativos de pessoas singulares, e impõe limites máximos para essas doações. No entanto, as contribuições internas dos militantes eleitos geralmente são vistas como "quotas" ou "contribuições" que se enquadram dentro do âmbito da autonomia interna dos partidos e da liberdade de associação.
A medida da JSD Madeira formaliza uma prática que é comum no panorama político português, mas que raramente é tão explicitamente inscrita em regulamentos públicos.
Achei piada a aprovação por unanimidade com críticos, anónimos? Diga-se em abono da verdade que assim ninguém tem que ir pagar quotas à presa para eleições internas, bonzinho é débito em conta.
Da maneira como vai a JSD, a medida pode ser mesmo para o Bruno Pilim pagar.
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