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D e tempos a tempos, surge uma figura que nos recorda que a política e o serviço público podem ser algo nobre, esclarecido e, acima de tudo, útil àqueles a quem se deve lealdade, o povo. João Welsh deu recentemente uma lição clara e contundente a Eduardo Jesus, não apenas sobre cultura e turismo, mas sobre a própria essência de ser madeirense.
Enquanto alguns tratam o turismo e a cultura como meros números de excel ou slogans para encher discursos vazios, João Welsh elevou a discussão a um patamar superior, falou com conhecimento, com paixão e com uma coragem que há muito andava esquecida. Não se limitou a debitar chavões ou a recitar frases de circunstância, falou com o coração, com inteligência e com um compromisso genuíno com aquilo que a Madeira representa.
Foi, sem sombra de dúvida, uma lição de como se defende o património material e imaterial da Região, com respeito pelas suas raízes, com visão de futuro e com a noção de que cultura e turismo não são departamentos estanques, mas sim as duas faces de uma mesma moeda que sustenta a alma e a economia madeirense.
Enquanto Eduardo Jesus pareceu perdido num labirinto de frases gastas, João Welsh ergueu-se como um verdadeiro defensor do que importa. Foi a voz firme que disse aquilo que muitos pensam mas poucos têm coragem de dizer, a cultura não pode ser o parente pobre do turismo, nem o turismo pode ser tratado como uma linha de montagem que esvazia o que temos de mais genuíno.
João Welsh deu a todos nós, e particularmente a Eduardo Jesus, uma lição valiosa: na defesa da Madeira, não basta falar, é preciso sentir, agir e, acima de tudo, respeitar.
Que esta postura inspire outros. Porque a Madeira merece vozes como a de João Welsh, vozes que não se vendem, que não se calam e que sabem, de facto, o que significa defender esta terra.
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