Memorial de Pedro Calado e a sua "quadrilha capazes"


Lembrem-se deste embuste, a vergonha que enterrou o Funchal.

O Funchal tem cicatrizes. E muitas delas têm nome: Pedro Calado e a sua equipa de figurantes, marionetas e oportunistas que, nas últimas eleições autárquicas, se apresentou como a salvação da cidade. “Gente capaz”, diziam eles. Gente vergonhosamente desastrada, dizemos nós.

Que nunca se apague da memória coletiva este embuste descarado, um grupo que, com tanto brilho e “competência”, conseguiu transformar a Câmara Municipal do Funchal num autêntico circo, onde o número principal acabou em detenções, escândalos e uma cidade a pagar a conta.

Lembremo-nos bem:

Pedro Calado, o timoneiro do desastre, prometeu ser o “presidente de todos” e acabou por ser o “preso por uns quantos crimes”. Detido pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção, tráfico de influências e peculato, deixou como herança uma autarquia envolta em vergonha, contratos suspeitos e até 20 mil euros guardados na casa da mãe. Um currículo verdadeiramente “impecável” para quem se apresentou como o paladino da transparência. Mais famoso pelas algemas do que pelas obras. Um mestre da manobra política que transformou promessas em ruínas e acabou detido como personagem principal de um enredo de corrupção digna de série B.

Ao seu lado, a vice Cristina Pedra, especialista em viagens e hotéis de luxo pagos à pala da Câmara. Quem precisa de resolver problemas reais quando se pode acumular milhas e selfies em eventos sem consequência nenhuma?

Bruno Pereira, o faz-tudo que não fez nada, capaz de prometer mundos e fundos enquanto ruas, bairros e obras continuam tão desleixados quanto a sua coerência política. Prometeu modernizar, prometeu obras, prometeu futuro. Entregou zero. Um Houdini político que desaparece sempre que há problemas reais para resolver.

Margarida Pocinho, responsável pela cultura e ação social, tão presente no terreno quanto um eclipse, fugaz e sem impacto. Um nome que mal se recorda, tal como as promessas que fez. Ninguém viu, ninguém ouviu, ninguém recorda. Uma invisibilidade política.

João Rodrigues, o génio que decidiu que ciclovias não servem para nada, um visionário ao contrário, pronto a rasgar verbas europeias para agradar aos lobbies locais. Porque progresso, para esta equipa, é andar para trás com convicção. Um verdadeiro arquiteto do retrocesso.

Nádia Coelho, alegada defensora do ambiente, desaparecida em combate quando era preciso levantar a voz pelos espaços verdes, pelos animais ou pela dignidade ambiental da cidade.

Esta foi a “equipa maravilha” que se apresentou como a salvação do Funchal. Um desfile de nomes pomposos, currículos envernizados e zero resultados palpáveis. O único mérito real desta gente foi ter mostrado à cidade que quando se vota em falsos salvadores, o que se recebe é um espetáculo grotesco de incompetência, vaidade e corrupção descarada.

Por isso fica o lembrete:

  • Lembrem-se de quem esvaziou os cofres enquanto enchia malas.
  • Lembrem-se de quem prometeu transparência e acabou algemado.
  • Lembrem-se de quem se apresentou como “gente capaz” e deixou apenas uma cidade humilhada e desiludida.
  • Foram eles que prometeram um Funchal renovado e entregaram um Funchal humilhado.
  • Foram eles que falaram em transparência e praticaram o jogo sujo.
  • Foram eles que se diziam solução e foram, afinal, o pior dos problemas.

O Funchal merece respeito. Que ninguém se esqueça. Nem perdoe.

O Funchal merece memória.

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1 Comentários

  1. E agora querem a Patrícia Dantas (ou a Susana Prada, a cunhada do nefasto) como secretária da educação...

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