A Bracamonte foi “convidada” (entre aspas e com beijinho na testa) a tirar uns diazinhos em casa. Dizem que é só enquanto afinam a lista nova lá para a câmara do Funchal. Com ela ausente, já não há perguntas incómodas nem olhares de lado, a brisa corre melhor.
Na semana passada, aquilo na câmara parecia um formigueiro. Ninguém falava doutra coisa senão que a senhora vereadora ia sair. E não era só cochichos, até os funcionários, que raramente elogiam quem manda, andavam a dizer bem da mulher. Imagine-se! Ainda havia quem dissesse: “olha que esta vereadora dos recursos humanos ainda é gente séria”.
Agora, o que se diz assim baixinho, só em boca pequena, é o motivo da coisa. Desde que entrou lá, nem há dois anos, a Bracamonte, que também trata das compras grandes da casa, já despachou quase 30 milhões de euros em adjudicações (está no acingov, não fui eu que inventei). E sabes o que irrita? É que foi tudo feito como deve ser. Sem cunhas, sem favores, sem “olha lá se dás uma ajuda a este ou àquele”.
A mulher não é de panelinhas. Não anda de braço dado com empresários, não janta com elites, não tem número especial no telemóvel para os chefões. Só quis fazer a coisa direita. Resultado? Foi um alívio para quem lá trabalha… mas uma pedra no sapato para quem gosta de controlar os cordelinhos.
Porque lá no partido dela, se não deves favores, se não fazes parte da missa, és o cordeiro a caminho do forno. O mérito? Castiga-se.
Agora dizem que vai para o CA dos HF. Outro ninho com bicho. Mas olha… se a deixarem trabalhar, ainda endireita aquilo também.
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.