Votos: Carvalho a apaparicar os pais e a destruir o ensino.


T al como se os bares fecharem mais cedo baixa o número de rixas, se proibirmos os telemóveis na sala de aula o ensino melhora. Mas como este Governo aprendeu a não governar para um bem superior, dedica-se aos votos e a fazer a ignição do que verdadeiramente importa na nossa sociedade.

Aqueles que introduziram tablets nas escolas recuaram com humildade, a experiência não correu bem, na Madeira manteve-se porque foi um bom negócio de alguns. Agora vem o episódio dos telemóveis, eu imagino que o ensino no passado deveria ter altas taxas de suicídios por não ter o telemóvel na mão. Na Madeira o objectivo é zelar pelos votos, não de governar bem.

A proibição de telemóveis em salas de aula tem sido um tema amplamente debatido, com vários estudos a apontarem para benefícios significativos tanto para os alunos como para o ambiente de aprendizagem. Um dos benefícios mais citados é a melhoria do desempenho académico. A distração causada pelos telemóveis é um factor crucial que afeta a concentração dos alunos. Quando os dispositivos são banidos, os estudantes tendem a focar-se mais nas aulas, participar ativamente e, consequentemente, reter melhor a informação. Estudos têm demonstrado que escolas que implementaram proibições de telemóveis registaram um aumento nas notas dos alunos, especialmente aqueles com pior desempenho anterior, que eram os mais suscetíveis a distrações. Na Madeira quer-se formar alienados e alheados dos likes estúpidos em trivialidades

A presença de um telemóvel, mesmo que não esteja a ser ativamente utilizado, pode ser uma fonte constante de distração devido à expectativa de notificações. A sua remoção força os alunos a direcionarem a sua atenção para o professor e para a matéria lecionada. Isto leva a uma maior participação nas discussões em sala de aula e a uma compreensão mais profunda dos temas.

Fora do contexto estritamente académico, a proibição de telemóveis pode contribuir para a redução de incidentes de cyberbullying e outros comportamentos antissociais. As escolas tornam-se ambientes mais seguros quando os alunos não podem tirar fotografias ou gravar vídeos sem consentimento, partilhar conteúdo inapropriado ou envolver-se em interações negativas nas redes sociais durante o horário escolar.

Sem a constante necessidade de estar ligado ao mundo digital, os alunos são encorajados a interagir mais uns com os outros durante os intervalos e antes e depois das aulas. Isto promove o desenvolvimento de habilidades sociais, como a comunicação interpessoal, a empatia e a capacidade de resolver conflitos face a face.

O uso excessivo de telemóveis, especialmente em adolescentes, tem sido associado a maiores níveis de ansiedade e estresse, em parte devido à pressão para estar constantemente conectado e à comparação com os outros nas redes sociais. A proibição em sala de aula pode oferecer um alívio temporário dessa pressão, permitindo que os alunos se concentrem nas suas tarefas escolares sem a distração das suas vidas digitais.

A posse de telemóveis caros ou de última geração pode criar desigualdades entre os alunos, levando a comparações e, por vezes, a sentimentos de exclusão. A proibição remove essa fonte potencial de disparidade, criando um ambiente mais equitativo onde o foco está na aprendizagem e não nos bens materiais.

A educação dos alunos deve instruir a dosear as componentes da vida e a adequá-las, sobretudo no uso responsável da tecnologia. Os pais que vão na onda do secretário da educação não estão a cuidar do futuro dos filhos num mundo competitivo... se desejar sair desta bolha estúpida.

Nota: tinha que ser o jornalista que não gosta de anónimos a escrever a notícia. A educação e o jornalismo servem para embrutecer as pessoas para o voto.

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