A lição de cidadania de Filipe Sousa e a arrogância desmedida de Vera Duarte


A recente performance de Vera Duarte, do PSD, ontem no debate das eleições autárquicas, ficará marcada não pela força dos seus argumentos, mas pela sua infeliz demonstração de arrogância política. Ao afirmar em pleno debate “a mim ninguém me manda calar”, Vera Duarte revelou uma postura que em nada dignifica o papel de uma representante eleita. A frase, carregada de prepotência e vaidade, soou mais como um grito de soberba do que como uma defesa de ideias.

Em contraponto absoluto, Filipe Sousa, líder do Juntos pelo Povo (JPP), respondeu com a serenidade e a maturidade de quem entende o verdadeiro significado da política: servir as pessoas e não alimentar egos. Com calma e respeito, Filipe Sousa deu uma verdadeira lição de cidadania humana, lembrando que é precisamente a arrogância e a falta de humildade de certos políticos que têm levado muitos cidadãos a perder a confiança nos partidos tradicionais e, consequentemente, a engrossar as fileiras do Chega.

Enquanto Vera Duarte se deixava dominar pela soberba, Filipe Sousa demonstrou aquilo que se exige de um verdadeiro líder: equilíbrio, empatia e visão. O autarca do JPP não precisou de levantar a voz nem de recorrer à teatralidade, bastou-lhe a firmeza tranquila de quem fala com o coração e a razão alinhados.

Filipe Sousa mostrou que é possível fazer política com dignidade, respeito e humanidade. Mostrou que a força não está em gritar mais alto, mas em saber ouvir, compreender e responder com elevação. Num tempo em que a arrogância e a agressividade minam o debate público, o exemplo do líder do JPP é um sopro de esperança.

A recente intervenção de Vera Duarte, do PSD, ficará lembrada não pela força das suas ideias, mas pela forma desmedida com que as quis impor. Quando, num momento de descontrolo, afirmou “a mim ninguém me manda calar”, não se ergueu em defesa da liberdade de expressão, ergueu-se apenas o eco da vaidade e da arrogância política que tanto têm afastado o povo da política.

Em contraponto, Filipe Sousa, líder do Juntos pelo Povo (JPP), mostrou o que é ser verdadeiramente grande: sereno no tom, firme na razão, e humano na resposta. Enquanto Vera Duarte perdia a compostura, Filipe Sousa manteve-se no caminho da dignidade, demonstrando que a política é, antes de tudo, um exercício de carácter. Com respeito e sabedoria, deu uma lição de cidadania que deveria ser estudada em qualquer escola de democracia.

Ao afirmar que atitudes como a de Vera Duarte são precisamente o que fazem crescer os eleitores do Chega, Filipe Sousa tocou no nervo da verdade, aquela que muitos se recusam a ver. A política feita de gritos, egos e vaidades não convence, não inspira e não serve o povo. A política feita de escuta, empatia e humildade, essa sim, transforma.

Filipe Sousa tem sido um exemplo raro de equilíbrio e sentido de dever. É o tipo de líder que não precisa de palco, porque a sua força está na coerência; não precisa de microfone, porque as suas ações falam mais alto que qualquer discurso. E é precisamente esse tipo de liderança — serena, honesta e humana — que o país precisa urgentemente de ver florescer.

Já Vera Duarte, ao confundir firmeza com arrogância, acabou por se afundar nas suas próprias palavras. Mas ainda há tempo para aprender.

Mas ainda há tempo para aprender.

Porque na política, como na vida, crescer é reconhecer quando erramos. Que veja em Filipe Sousa o exemplo de que a verdadeira força não está em gritar mais alto, mas em saber calar para ouvir. Que compreenda que o respeito é a linguagem mais poderosa da democracia, e que o silêncio ponderado, às vezes, vale mais do que mil palavras ditas com soberba.