Que cambada é esta


Ó meu povo, não digam que não sabiam, porque isto do PSD no Funchal foi uma trapalhada daquelas que até o diabo duvida. Começou com o tal José Luís Nunes, que o Calado escolheu a dedo e fez uma equipa toda bonitinha. Mas o homem nem teve coragem de se meter na luta, saiu-se pela tangente e ainda por cima aceitou ser presidente da Assembleia. Ora, está tudo dito, ninguém sabe se é político ou bailarino de cambalacho.

E os nomes que andavam aí na boca do povo? Aquelas pessoas que ficaram a sarar facadas, que andaram a sorrir para as câmaras e que agora nem sabem onde hão-de ir parar? Pois é, essa é que é a questão.

Temos a Lina Camacho, que parecia que ia entrar forte nas Finanças e agora ninguém sabe de nada. O António Ferreira, que ia meter mãos às obras e à mobilidade, já está esquecido e ninguém o vê. A Patrícia Dantas, que era a número três e parecia a grande aposta, desapareceu do mapa. A Carla Severim, que foi apresentada como surpresa, já foi posta de lado. A Ana Cristina Monteiro, que até parecia que ia cuidar dos assuntos jurídicos, está na mesma.

Depois temos o Bruno Pereira, que já foi de tudo um pouco e agora vai ter que se desenrascar, e o João Rodrigues e a Nádia Coelho que também ficaram no limbo desta história toda.

E agora o que vai ser disto no dia 12 de outubro, depois desta humilhação? Será que vão aparecer com a mesma cara lavada, fazer mais uma fotografia para o jornal e dizer que tudo está bem? Ou vão esconder-se, como fizeram até agora?

E para juntar mais confusão, aparece o Jorge Carvalho, aquele que andou no governo e parecia que já estava cansado da política. Pois não está não, voltou outra vez, de mão dada com o CDS, que por aqui vale pouco mais que mil votos, mas que faz questão de parecer o patrão da festa.

O Carvalho, que nem queria a coisa, lá vai ter que se desenrascar com esta equipa feita de gente velha, reciclada, e nomes que já andaram nisto há muitos anos. O PSD vai ter de resolver esta bagunça, porque o que estava feito já não serve para nada.

E o povo? Esse só tem que esperar e ver, porque isto não é política, é um teatro de marionetas onde quem sai prejudicado é quem acredita.

No dia 12, veremos quem vai ficar a rir e quem vai ficar com a cara cheia de farinha.