06/10/2025, 20:27:28
Sabem qual a diferença entre uma junta de freguesia do PS e uma do PSD? Eu digo, na do PSD tentam facilitar e ajudar para ficar com o voto. Na do PS ostentam a arrogância com a chave da retrete. Fazem um elogio ao Guido (link), até acredito que seja boa pessoa, mas aquele que o "Caseado" meteu no quadro da junta, sabe-se lá como, sabe como arruinar uma junta do PS, mas como não corrigiram acontece como na CMF, apanham com as culpas. Que fique a lição, quando a oposição toma poder que limpe os PSD entachados, eles são o cancro do mandato. Não querem saber do profissionalismo, querem destruir qualquer oposição. São Hélder ainda não existe oficialmente na Igreja Católica, era inovador beatificar para já um, o padroeiro dos currículos.
06/10/2025, 22:35:58 O Manifesto da Alternância (ou como salvar a Madeira dos Mesmos)
A alternância de poder é a vitamina C da democracia. Sem ela, apanha-se uma constipação autocrática que nem o Vick Vaporub resolve. E, meus amigos, na Madeira, o PSD já é tipo aquele hóspede que ficou tanto tempo no hotel que acha que o quarto é dele. Eles não governam — acamparam. Já têm raiz, tronco e ramos no poder. São uma floresta inteira de vícios, e ainda dizem que é para o bem da natureza. Estão a destruir as cidades com o mesmo entusiasmo com que um turista alemão destrói uma poncha. Não querem saber das populações — só das inaugurações. Cortam fitas, mas cortam também a paciência do povo. E por isso, chegou a hora: Temos que ser um povo superior. Não superior de nariz empinado — superior de quem sabe que a democracia precisa de lavar a cara de vez em quando. Temos que ser o povo que muda. O povo que faz alternância democrática. O povo que não se contenta com o “já está bom assim”. O povo que diz: “meus senhores, a democracia não é um parque de estacionamento, é uma rotunda — dá sempre a volta.” Nós amamos a democracia, sim. Mas a democracia, coitada, já está a pedir socorro na Madeira. E se queremos mantê-la viva, temos que lhe dar oxigénio — e tirar-lhe o PSD de cima.
06/10/2025, 23:15:24 O menino do campo que se vendeu por um lugar dourado
Há quem fale de valores, e há quem os venda ao melhor preço. Ricardo Nascimento foi o “menino do campo” que prometeu defender o povo, mas acabou por vender a alma em troca de um tacho dourado na cidade. Durante anos jurou que nunca voltaria ao PSD, que tinha sido traído e excomungado por eles. Pois bem — bastou sentir o poder a escapar-lhe para voltar de joelhos aos mesmos que dizia combater. Voltou, calado e disfarçado, a fazer o jogo que melhor sabe: o jogo da conveniência. Agora, à beira das eleições, a máscara caiu de vez. Lá está ele, em cima do palco do PSD, ao lado daqueles que sempre disse desprezar — Hélder Gomes, Clara Tiago e companhia. Todos juntos, rindo-se do povo da Ribeira Brava, aquele mesmo povo que um dia acreditou nele. Ricardo Nascimento não foi apenas incoerente. Foi calculista, frio e oportunista. Traiu a confiança de quem o ajudou a chegar onde chegou, e trocou a lealdade pela ambição pessoal. O “menino do campo” virou as costas à terra que o fez crescer para correr atrás de um cargo dourado e de privilégios de cidade. Mas a Ribeira Brava não é ingênua. O povo sabe reconhecer os falsos profetas e os que só aparecem quando lhes convém. No dia 12 de outubro, o povo vai falar — e vai mostrar que a dignidade não se compra, nem se troca por um cargo.
(Assinado: Um ribeirabravense farto de falsos amigos da terra)