O maior medo do Governo Regional em relação ao Covid-19, na primeira vaga, foi descobrirmos o estado de penúria da nossa Saúde e não do próprio vírus. Isso foi habilmente maquilhado, no entanto, percebemos pela falta de qualquer tipo de atendimento nos Centros de Saúde, nas outras doenças e pelo maior registo de mortos, como o lençol foi curto. O GR não cumpriu, disfarçou.
Vamos na segunda vaga e, como a economia também mata, estamos mais expostos e sem vontade de optar: saúde ou economia. Vamos pelos dois. Esta opção implica mais riscos e é mais exigente na atitude dos cidadãos. A indecisão transfere para os profissionais da Saúde toda a pressão.
Por esta razão, e até por pedagogia àquela população que não respeita as regras para mitigar a propagação e ainda se revolta, segue um PDF do Conselho de Ética da Ordem dos Médicos que determina o procedimento dos profissionais de saúde, caso sejam atingidos os limites e tenham que optar por quem deve sobreviver. Desde logo, não deve ser pelo Povo Superior e os mais importantes do regime.
não podem ser critérios de prioridade: a ordem de chegada do pedido de admissão ou da chegada aos serviços de urgência hospitalar. Apesar de muitos dos doentes serem idosos, esta por si só, nunca pode ser usada como critério. A presença de co-morbilidades e o estado funcional dos múltiplos órgãos devem ser cuidadosamente avaliados, juntamente com a idade.
a limitação ou suspensão da ventilação controlada ou assistida, ou a extubação endo-traqueal ou da via não-invasiva não constitui em si mesmo indicação para suspender o restante tratamento.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 9 de Novembro de 2020 17:33
Todos os elementos enviados pelo autor. Ilustração CM.
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