A Suíça do Atlântico, o GR é um banco.

 


Semântica e interpretação.

T enho que dar o braço a torcer, vocês são precisos, as notícias são dadas com um descaramento e já ninguém quer pensar, só servir! Hoje dei com esta notícia: "O Governo Regional decidiu, esta tarde, declarar de utilidade pública a expropriação dos bens imóveis, suas benfeitorias e todos os direitos e ónus a ele inerentes necessários à execução da obra de "Construção do Teleférico do Paredão". (link)

Como algumas pessoas têm dificuldade na interpretação vou escrever a minha maneira. O Governo tinha um amigo, que lhe meteu nos ****** fazer um teleférico para ganhar dinheiro com a paisagem, metendo um elemento estranho e exposto. O lugar ideal para abusar da paisagem não estava a venda, mesmo por todo dinheiro do mundo. Então o Governo, para dar um jeito ao amigo, garantir uns votos e daqui a uns dias chamar todos de tontos, usa o seu poder, toma posse e propriedade dos terrenos através da figura de "utilidade pública" e assim, quero, mando e posso, porque tem poderes para isso, "oferece" os terrenos ao investidor, livre de qualquer problema judicial, dívidas, herdeiros e benfeitorias. Se algum problema posterior acontecer, o que muitas vezes acontece nas obras do GR que são executadas sobre terrenos que não são seus, a despesa reverte para o GR e todos nós pagamos. O empresário, tem trigo limpo.

Daqui por uns dias, o Governo Regional conta com os tais ambientalistas e outros seres pensantes (caracterizados por retrógrados) à perna e iniciará o processo de branqueamento pelos jornais, enxovalhamento pelas redes socais contra os que desejam mal a Madeira, na inauguração convidarão todos ao comerete e beberete para prender por proximidade e evitar que digam mal. Tontos, muitos caem por uma tarde de comida tal como o frango congelado. Um dia mais tarde, quando se somar os erros e se produzam efeitos, os que agora se mantém calados, colocam-se na parte mais forte e mudam a sua conversa. São cúmplices e sonsos.

Durante quanto tempo mais se vai inventar obras para alimentar o betão... e os jornais? Desenvolvimento não é construção mas sim a qualidade (realmente) superior das pessoas para um futuro harmonioso em respeito por todos, humanos, seres vivos, planeta, clima, etc. Já não se pode!

Há muitos complexos de inferioridade e obsessão por construir para faturar. O teleférico vai "desertificar" o consumo no trajeto. Desenvolvimento harmonioso pensa em todos, no ambiente e na paisagem.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 07 de Dezembro de 2021
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