R obin Hood (mal traduzido pelo Google como Robin da Madeira) é um herói mítico madeirense nascido em Lisboa, famoso por ser um rebelde que roubava aos pobres para dar aos ricos. Tudo começou depois de servir ao lado do Rei Ricardo numa grande Cruzada contra os infiéis. Ao retornar a aldeia, percebeu que o seu feudo fora devastado pela tirania dos regentes do xerife Miguel Gouveia que, para gozar, até lhe deixou um cofre cheio antes de irem presos por destroçar a aldeia. Indignado, Robin Hood recusa o facto ser rico e divide todo o cofre pelos empresários, declarando-se fora da lei, inimigo das fiscalizações, amigo dos animais e dos pobrezinhos reabilitados à base de frangos.
Depois de “arrasar” o terrível xerife Miguel Gouveia, que vivia com um Harém na Praça do Município, Robin não se ficou por aqui e vai organizar a Festa da Covid para que os pobrezinhos dos empresários possam ao menos comer uma sandezinhas de Carne Vinho e Alhos no Natal. Sem perder tempo, Robin deslocou-se ao mercado municipal onde prometeu baixar as rendas dos espaços porque apercebeu-se que o preço a que os desgraçados dos comerciantes vendem as verduras e a fruta não chega sequer para pagar a água e os espaços. Aproveitou o balanço e vai reabilitar a Felisberta, o perfil falso que anda desaparecido, mas que quando aparecer será de branco num vestido do arquitecto Paulo David.
Para acabar com a fome e com o sofrimento dos milhares de empresários, a quem era cobrado injustamente um Imposto sobre os lucros das empresas, aboliu o imposto Municipal da Derrama para que estes pudessem criar mais empregos aos malandros dos trabalhadores e ficarem ainda com uns trocos para comprarem umas carroças BMWs para se deslocarem na Floresta e alavancar assim a Economia.
Como a festa não pode ir no adro, Robin aproveitou o seu conhecimento em cavalaria e carroças de corrida, arquearia e combate adquirido nas guerras e com um grupo de foras da lei, iniciou um combate à tirania da pobreza, numa campanha por 4 anos, roubando aos pobres para dar aos ricos. Vive na esperança da sua Floresta Laurissilva ter um caminho para chegar mais depressa ao município já que mora no Funchal. O Palácio da Aldeia até já lhe ofereceu uma carroça nova, porque tem dinheiro para isso e, por não ser vaidoso, tem um cavaleiro, uma apontadora de como devem sair as notícias no reino e um desenhador de gravuras em todas as deslocações para atos heróicos.
Como se sabe, Robin não perdeu tempo e instalou-se no Palácio da Aldeia com a Lady Marion, conhecida pelo farto cabelo e que faz a limpeza do pó, as camas e ainda vai à mercearia. Como o Palácio é grande, vivem lá também, em comunhão de adquiridos, o Frei Tuck e o João Pequeno conhecidos pela vontade insaciável de comer. Já Guy of Marques, depois de receber 30.000 dinheiros para eliminar o xerife, no tempo do Rei Ricardo, tem ampla e bela sala para defecar junto com os demais malfeitores, um luxo naqueles tempos.
O tempo vai passar e Robin tornar-se-á um herói por todas as folhas do reino e livrará os oprimidos dos empresários que, nos tempos do Xerife, nem conseguiam que os malfeitores dos trabalhadores trabalhassem das 9 às 5 por 600 euros. Mas Robin não se sente feliz com todo o bem que fez e faz, já combinou uma estratégia com os amigos caçadores de Javalis e Frangos Congelados para afastar o Rei Ricardo, esse que está cada dia mais senil e só diz asneiras.
O Robin da Madeira é tão famoso que espera-se que também tenha a sua versão aos quadradinhos, para o grande número de intelectuais seus seguidores possam aprender mais facilmente. A insaciável vontade de roubar aos pobres para dar aos ricos, já o pôs a namorar a carroça de hidromel do Frei Tuck, todos pensam que o primeiro passo será se propor como co-piloto, enquanto Frei Tuck cura-se das alucinações.
Para quem gosta de aventuras, não perca a segunda temporada do Robin da Cidade que pode ser visto no Netflix já em janeiro.
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