A Madeira tem diplomacia para evitar a guerra na Ucrânia


C om o arranque dos voos para a Venezuela, a Madeira pode desempenhar um papel fulcral no mundo e no futuro do turismo regional se fretar um B747 à iraniana Mahan Air, para finalmente aterrarem destes aviões na ilha antes que sejam descontinuados. Isso só aconteceu na inauguração, um pontapé de saída num jogo sem os restantes 21 jogadores. Ainda assim, foi bem melhor do que o caso do mega navio da Royal Caribbean com 6000 passageiros que não saiu dos cartazes do Cais 8 ou do defunto ferry não rentável, único no mundo, entre a Madeira e o continente.

Em code share com a URAL, há aqui imenso potencial em mercados com os quais temos mais afinidade do que os socialistas: Venezuela, Bielorrússia, Rússia, Irão, Hungria e Turquia, ainda por cima se, com um cheiro de guerra, poderemos ter os magnatas a se refugiar no centro mais seguro do mundo que ninguém liga.

Não sei porque é que a Madeira não tem uma palavra a dizer na guerra que está às portas da Europa, sendo este lugar sede da vanguarda de tudo, da diplomacia, da estratégia e da inovação. Então não se ofereciam frangos aos russos? Ou uma aguardente regional?! Por outro lado, no centro do mundo, há uma centralidade onde todos os políticos vão bajular e todas as notícias vão desembocar, dizem ser a Matrix. Eu fico contente pelas notícias soporíferas que todos os dias nos brindam a bem da nossa sanidade mental: seres extraordinários, governação imaculada, números fidedignos, textos eloquentes, branqueamentos monopolistas, jornalismo zeloso, comentários janotas, expediente tapa governação e naturalmente a construção e a imobiliária, sem faltar a seção de grandes empresários "chucha"listas.

É caso para dizer que com uma Bazuca, eles estão-se a obrar. Acreditem que é só dinheiro que une e disfarça tudo. O isolamento da Madeira por verborreia, loquacidade e violência verbal é premeditado. É hora da Madeira mandar João Paulo Marques, Carlos Rodrigues, José Prada, Rui Coelho, Rubina Leal, Jaime Filipe, Adolfo Brazão, Conceição Pereira, Bruno Melim, Carlos Fernandes Ribeiro Bernardo Caldeira, Guido Gonçalves, Cláudia Perestrelo, Rafael Carvalho, Rui Marques e tantos outros, sem esquecer esse social democrata de sempre, o Rui Vieira... mandar para Moscovo. Um 747 deles. Está na altura de promover estes quadros de ouro para a próxima legislatura, falar com Putin para acabar com os ventos de guerra, basicamente instalar o período pós eleitoral onde toda a gente readquire a sua real imagem e oferecer uma margem nos negócios da Bazuca.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 12 de Fevereiro de 2022
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