Enquanto há barulho eles vencem.
Quando o ambiente não quer gente superior, a massa cinzenta emigra,
e não adianta se colocar em bicos de pés enquanto lideres de qualquer mundo,
quando se morre como em nenhum outro lado, na Covid mas também na mente.
L onge de ser elitista, rasca é que não sou mesmo, estou na moderação, no entanto há coisas que não há formas brandas de se dizer, a radicalização da sociedade dá-se quando gente inferior assume cargos de chefia, sem valores nem caráter. É por essa realidade que passa esta sensação de tribos rivais ou gangues na forma como nos organizamos e que uns se põem contra os outros. Debater civilizadamente não é permitido, só o arremesso de pedras. Se existe um poder executivo e outro fiscalizador significa, em teoria, que existe uma forma de moderação e de evitar o erro. No entanto, acabamos por cair numa autocracia onde poucos mandam, bem ou mal, mas sobretudo péssimo.
Muitas vezes, gente inferior, numa posição hierárquica mais baixa, se "arma" em pobre a se fazer de rico sem adequar atitudes e meios. A mania da ostentação criou castelos no ar. Por exemplo, sabia que o estado da Califórnia tem duas vezes mais economia do que a Rússia? No entanto, esta última é considerada como qualquer outro estado mas temendo pelo arsenal nuclear, forças militares e de ter uma tendência para um poder doentio que precisa sempre de se mostrar rico e dominante. Salienta-se pela negativa, como muitos na nossa terra. E estragam o ambiente.
Olho para a Madeira e vejo exatamente a mesma ostentação, ambição e delírios revisionistas de Putin. Em vez de se concentrarem nas suas funções e nos objetivos das instituições, exibem-se fora de contexto. Olho à volta e nada funciona realmente, está tudo entalado pela política e não se pode fazer crítica. Na ausência de ambiente para honrar as funções dos cargos, temos gente que recebe fortunas mensais para serem paus mandados e, porque isto se generalizou, temos um ambiente surrealista onde todos inventam formas de disfarçar a sua realidade e ocupar o tempo, quanto mais na fossa, mais surgem com moralismos. Muitos acham isto ridículo mas, a maioria envolvida no ambiente há muitos anos, nem se apercebe e torna-se colaborante. Isto é sintoma de muitos anos sem alternância, de comodismo, assim perderam o sentido critico tendo aderido à tribo e ao gangue que dá proteção e migalhas.
Não podemos ser Superiores coarctando, "Não há machado que corte a raiz ao pensamento" mas coloca-se à fome o corpo que sustenta o pensamento. Pensar é proibido se desejares alimentar o corpo. É tão egoísta enriquecer meia dúzia com um gangue ou tribo de necessitados que se vergam para fugir ao bem supremo de uma sociedade livre, assente no bem estar de uma imensa classe média. São os dias dos que lucram comprando cada vez mais delinquentes para manter o ambiente de sucesso.
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