Mas começa a ser uma constante a apropriação
do espaço público pelos grupos económicos.
C omeçamos a verificar o síndrome de Putin na Madeira, a invasão e apropriação do que não é seu, sob justificações tolas. O que têm não lhes chega, tomam conta do que é dos outros e do que é público, porque as instituições têm mandaretes e colaboracionistas dos DDT... tudo passa impune. "As tropas russas estão a tomar conta da Madeira", os terrenos do Fajã da Ovelha não foram um episódio isolado, está instalado o chico-espertismo depois de uma era de Usucapião useiro e vezeiro.
Começa a ser um exagero a ocupação de espaços públicos para obras, como quintal para proteção de investimentos indevidos e a contar com espaços alheios para a exploração, para time sharing, espaços promocionais, esplanadas, etc. No concelho do Funchal, sem qualquer pudor, ocupa-se faixas de rodagem e passeios públicos com taipais. Todos os dias vemos mais uma mesa e cadeira nas esplanadas, mais um vaso que delimita, mais uma corrente, esta ilha é de meia dúzia. Vemos ruas cortadas na largura e nas entradas. Vemos insegurança e abuso.
O Funchal Notícias relembrou ontem a apropriação de parte da promenade pelo senhor Pestana para que a gula de alugar quartos chegue ao cúmulo de abrir janelas para uma zona pedonal (link). A atitude está a generalizar-se e agora está aí mais um contentor decorado de outro DDT. Quanto mais têm mais querem, nunca chega. Mas quem fala de espaços também fala de vilas, eu hei-de viver para ver a vila de Câmara de Lobos completamente desprovida de naturalidade, completamente convertida a hotéis. Escrevam! Vai acabar a atividade piscatória, aos poucos abocanham e proíbem para tacitamente ajudar ao "hotelarismo".
Imagem do Funchal Notícias (link) |
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