O Secretário da Doença, Disparate e do Esconde (DDE)


Existem na nossa Madeira os DDT e os DDE.
Uns são donos de tudo.
Outros são os senhores da Doença, Disparate e do Esconde.

R ecentemente e porque na Madeira se morre demasiado pela Covid-19, mais do que a média europeia, próxima da média mundial onde aparecem os países do 3º mundo, o Dr. Pedro Ramos mais a cambada toda que o envolve e onde se aconchegam (a Rafaela do SESARAM e o Herberto da DRS) disse, numa conferência de imprensa, que existe uma diferença “entre mortes com Covid-19” e “mortes pelo Covid-19”.

Tipo, um indivíduo assalta a nossa loja e para o Dr. Pedro Ramos, existe uma diferença entre quem está à porta a olhar a ver se a polícia vem lá ou quem está dentro da loja a roubar.

Diga-se desde já, que o Dr. Pedro “noves vezes fora nada”, a Dra. Rafaela “batata” e o Dr. Herberto “estrôncio”, têm uma coisa em comum. Nasceram normais, mas à medida que os anos vão passando, a inteligência que Deus Nosso Senhor lhes deu na nascença, foi-se. Então agora, aquilo deve estar pelas ruas da amargura (exceto quando pensam apenas para eles, pelos amigos, … ).

Já me esquecia: têm outra coisa em comum. SÃO LADRÕES DA NOSSA SAÚDE. São o cocó, o ranheta e a facada da saúde do madeirense. Os três da vida airada.

Temos em resumo, um conjunto de pessoas que entre orelhas, talvez apenas “pasteis de água e vento” , ou algo parecido. O milagre da Rainha Sta Isabel foi transformar pão em rosas. O milagre destas aberrações é transformar em caca a saúde, a paciência, a qualidade de vida dos madeirenses, sempre com a ressalva de que os superiores podem ir a Lisboa ou a hospitais privados (tratar bem da sua saúde).

O Dr. Pedro “noves vezes fora nada” parece (dizem as más-línguas de Polichinelo) que foi aquela pessoa que usou trabalhos de outros na dissertação/plano sobre que fazer em desastres naturais, nomeadamente na área de produtos nucleares. É que entre um trabalho de um Engº na altura no hospital Nélio de Mendonça, planos de segurança/proteção na medicina nuclear (como exigido no alvará) e o trabalho do Dr. Ramos (penso que ainda é o Plano Regional que está em vigor), poucos “poses” foram diferentes (e naquela área especifica, a nuclear). Para resolver essa questão bastava fazer uma indicação do tipo “agradeço o contributo de --- mas não EU É QUE FIZ.

Já a Dra. Rafaela “batata” parece-se com aquela Presidenta de um instituto que, quando por acaso foi a Lisboa às compras de vestuário (o bilhete na TAP foi pago pelo DESgr, melhor por todos nós ) teve chatice. Tinha que ter, porque ir a Lisboa, ficar no hotel da Expo e só ir às compras era chato. Ao ir à CGD, sobre uma pergunta e como ela previa pagar o que estaria a pedir disse alto e bom som: - Eu é que não sou (ihihihihihihhi). Benza-a Deus, pela tontice.

O Dr. Herberto “estrôncio” também me faz lembrar aquele presidente, que a única coisa que sabia dizer era: “eu não sei mas vou perguntar a…”. Ó “Maria…. Se faz favor ponha-me aquelas coisas que vieram para aqui, no carro para o Sr. … levar para casa. Já agora, telefone para o campo de golfe e veja se … e se… estão lá ou reservaram o campo. Marque lá almoço para 4, porque o meu… e a minha mulher… também vão e levo mais um”. Entre nós, aquilo ficava sempre na conta do privado-mor do regime.

Mas voltemos ao início que isto de bilhardices (serão!!!!)  é uma chatice.

Tenho de lembrar ao Dr. Pedro “noves vezes fora nada” que, por exemplo, demasiadas pessoas com problemas oncológicos morrem não devido à doença que têm, mas por complicações relacionadas com ela. Normalmente os idosos com sistemas imunitários mais fracos (isto não lembra a Covid-19?). Veja-se uma pessoa que tem uma doença oncológica e está a combatê-la com quimioterapia. O “Xôr” Dr. Pedro “noves vezes fora nada” deve perceber que este tratamento (às vezes o único ) coloca o sistema, por exemplo respiratório, em baixo e por isso morre-se com uma simples gripe, uma pneumonia, …

Por outro lado, o “xôr” D. Pedro “noves vezes fora nada” e trapalhões ao lado, deveriam saber que existem outras formas de tratar um cancro, sobretudo quando são considerados “micro cancros”. Nessas situações, os médicos nada fazem, apenas observam a evolução.

Voltemos aos 3 da vida airada: o cocó, a ranheta e o facada da saúde (má, péssima) da Madeira. Ao afirmar que existe uma diferença entre “morrer pela Covid” e “morrer com a Covid” naturalmente o “xôr” Dr. Pedro “noves vezes fora nada” já está a arranjar uma “small excuse”, uma “petit excuse”, para aquilo que informalmente se faz na Madeira: atribuir qb à Covid-19, as culpas de mais mortes na Madeira (já basta as “oficiais” que nos colocam no top europeu ). Afinal o “xôr” DR. Pedro “noves vezes fora nada” não precisa de muito mais para estar no top dos incompetentes.

Muitas vezes, quem passa a certidão de óbito não testa quem morreu (mais que não seja pela saúde e segurança de quem vai  tratar e velar o corpo) é ótimo para a Madeira. Um 2 em 1. Veja-se: top europeu em quem mais morre com a Covid-19; top europeu em quem mais morre por causas cardiorrespiratórias.

Eu se fosse o “xôr” Dr. Pedro “noves vezes fora nada” faria melhor. Determinava que toda a gente na Madeira morresse de causas cardiorrespiratórias. Obrigava que na certidão de óbito que fosse assim. Um tipo cai de um prédio de 12 andares: morreu por causas cardiorrespiratórias; um gajo suicidou-se? Cá nada. Morreu por causas cardiorrespiratórias. Um gajo deu um tiro á mulher? Causas cardiorrespiratórias. Um triste morreu porque o SESARAM, ou a saúde da Madeira não o tratou em devido tempo? Morte por causas cardiorrespiratórias.  

É que assim deixávamos de chamar de assassinos aos 3 da vida airada e mais a cambada que lá está a “laurear a pevide”. Tiravam-se as dúvidas todas. Eles não são assassinos, apenas têm o azar de governar por quem morre muito por causas cardiorrespiratórias. Cá para mim, a culpa é da espetada, do bolo de mel, do pão com alho, das lapas, das castanhetas, da sopa de trigo, …. e da poncha … da Madeira … da coral … da Brisa de maracujá ... do atum…

Afinal todos morremos porque vamos deixar de respirar e deixar de ter o coração a bater. E claro, como consequência deixamos de comer e de beber. E assim … morre-se bem morto.

Luís Alberto Matos

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2022
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