P elas notícias que vou vendo esta manhã e o artigo do CM (link), há uma ironia no ar, José Manuel Rodrigues que é adepto das notícias oficiais (link), de órgãos oficiais, de esquemas oficiais e de comunicação social oficial ... do regime, das elites oficiais e da homologação de gente de bem oficial, sempre com cuidadas fotos oficiais e press releases copy past de propaganda, deu uma entrevista oficial no dia oficial da Festa oficial do PPD/PSD e, pensando que tinha "parido" uma ideia "fabulástica", oficialmente estatelou-se em dois tempos.
A meados de Novembro de 2021, José Manuel Rodrigues dizia estes "cinismos" a alunos, num claro frete a uma comunicação social que na Madeira é propriedade dos oligarcas beneficiários do regime laranja. Arrastou a asa para nada. Que sirva de lição para outros que fazem o mesmo e que vão a caminho de se queimarem se não travarem a fundo. Dizem que escrever nos jornais "queima". Então dizia José Manuel Rodrigues:
(...) a liberdade de expressão é um dos valores supremos da Democracia que devemos defender, mas alertou para os perigos das “notícias falsas” e da "difamação" que "campeiam nas redes sociais. (...) Disse estarmos a viver uma ‘Infodemia’, um momento marcado pelo “excesso de informação, alguma correcta, outra falsa, de várias proveniências, de fontes pouco fiáveis e geradoras de dúvidas, incertezas, e mesmo de receios e medos. (...) Aos alunos pediu muito cuidado com o que lemos e ouvimos, porque as informações sem freio e sem verdade põem causa a Democracia, provocando sentimentos de revolta, de protesto, ressabiamento, indiferença e até populismos, nada salutares à sociedade. (...) Na opinião do presidente do parlamento madeirense, as notícias falsas ameaçam os órgãos de comunicação social. Entendendo, assim, que o caminho deve ser o de dar a cada cidadão as ferramentas e os instrumentos necessários para que ele possa discernir aquilo que é falso daquilo que é verdadeiro, mas sem pôr em causa a continuidade das redes sociais, como espaço de liberdade de expressão". (...) José Manuel Rodrigues vincou que “este é o tempo de relembrar e recuperar os princípios basilares da Democracia e da Liberdade, para emendar erros, regenerar a política, combater o politicamente correcto, impedir o pensamento único e saber lidar com a revolução digital e a comunicação descontrolada. (...) Numa altura em que a democracia clássica parece ter dado lugar à ‘democracia digital’, não podemos cair na tentação de seguir tendências ou modas que constituem grandes perigos, e que acabariam, sempre, por ter elevados custos no futuro, já que as notícias falsas e a difamação campeiam no espaço digital. (...) Constatações que levam o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira a pedir o apoio à comunicação social de referência, quer a pública quer a privada, que foi sempre ao longo da História um garante do pluralismo e um pilar fundamental do regime democrático. (...) Não se trata de estabelecer condicionamentos ou impor censuras às redes sociais, mas de ter órgãos de imprensa, rádio e televisão de qualidade, respeitadores da ética e da deontologia, que sejam capazes de fazer frente à desinformação das redes sociais, fazendo jornalismo responsável e formativo, e com isso esclarecendo os cidadãos e impedindo o avanço de vanguardas populistas e radicais. (link)
"Fundamentando" todo este palavreado sonso e lírico, José Manuel Rodrigues monta uma TV na Assembleia, quando basta perguntar aos informáticos da mesma quantas pessoas veem o streaming dos plenários da Assembleia. É despesismo. José Manuel Rodrigues, ex jornalista e adepto da informação oficialista, vai abrir uma "TV Privada" com dinheiros públicos e os amigos da RTP-M para se pavonear até às eleições? Não confia na Comunicação Social para passar a sua imagem? A comunicação social da Madeira foi posta no mesmo lugar das Redes Sociais?
O que provoca "sentimentos de revolta, de protesto, ressabiamento, indiferença e até populismos, nada salutares à sociedade" são os nossos políticos a não ligarem nenhuma à população cada vez mais pobre a ver despesismos e os políticos na conservação dos seus tachos, isso sim faz crescer o populismo de extrema direita. Ou seja, o CDS é o principal responsável pelo crescimento da extrema-direita porque não tem crédito, exatamente do que padece José Manuel Rodrigues. Com que então "as notícias falsas ameaçam os órgãos de comunicação social", não são as notícias das agências e das assessorias de imprensa, as notícias feitas com propósitos políticos, de serem propriedade dos oligarcas da Madeira, um deles muito amigo de José Manuel Rodrigues. Não é a corrida desenfreada dos jornalistas pelos cargos de assessores de imprensa onde José Manuel Rodrigues também arranjou um covil. Isso não prova a promiscuidade e a falta de crédito do que se lê oficialmente? O problema das redes sociais são as verdades inconvenientes, as pessoas de uma maneira ou de outra dizerem umas verdades comprováveis!
Dizem que quando se faz muita força racha, é o problema de José Manuel Rodrigues, querer muito os lugares na lista e os tachinhos na hierarquia, pensando que 8.246 votos (5,76%) num monumental malho desde os 17.489 votos (13,71%) de 2015 seriam respeitáveis perante a decadência do CDS. Já agora, porque não negociar com os resultados de 2015, o CDS ainda fica com a Presidência do GR. Mas lá veio uma entrevista oficial e lixou tudo.
Se por um lado há antipatia na Opinião Pública com o CDS por ter viabilizado mais 4 anos daquilo que passou décadas a criticar (agora com o CDS já é bom), por outro, e vendo a experiência do sucedido nas Legislativas Nacionais, onde o partido do Táxi nem teve um deputado para ir de bicicleta, o partido do tacho não vai ter ingredientes para uma omolete pensando nestas figuras de crédito: Rui Barreto (era mesmo o ideal para a Economia), Teófilo Cunha (secretário do pescado de estufa), Lopes da Fonseca (artista de variedades), Ana Cristina Monteiro (a roliça xenófoba e sectária), Gonçalo Pimenta (o bobo conservador dos parques de cabras) e naturalmente o Presidente da Casa da Cultura & Pimbas Oficiais da Alfândega com o pelouro da TV Privada para os amigos e promotor imobiliário do Sousa. Sem nunca esquecer dos infestantes menores da célebre fotografia da "alegria na derrota" com tacho à vista.
Se é esta a experiência que o CDS nos deu, farinha do mesmo saco, e não se vendo absolutamente mais valia nenhuma, para além do dinheiro que cada um leva para casa com o seu tacho, então é entregar os votos ao IL ou à JPP, um sucedâneo do CDS ou um que faça oposição, ou então até mesmo ao PSD se é para serem iguais, para quê votar no CDS? Depois de décadas a criticar, na primeira oportunidade, o CDS não foi capaz de ter influência e até colaborou para fazer pior do que o PSD. Andou a jogar para cair nas boas graças, comprando com show off, sobretudo José Manuel Rodrigues, que acaba reconhecido como fraco para liderar uma ALR, por isso se dedica a outras coisas, e despesista para cair em graça. As contas da ALR merecem ser auditadas porque há muita fatura que deveria ser grande e ir a concurso, mas são subdivididas para ajustes diretos sempre aos mesmos. Nem mais nem menos do que o CDS fez para receber o dinheiro do Chega. Digam que é mentira mas façam auditoria séria!
Afinal, os amigos de José Manuel Rodrigues estavam nas Redes Sociais que avisavam de forma cruel sobre a imagem pública. A que conta na hora de criar uma lista vencedora. Os seus "amigos" toleraram até ao momento certo de cortar o mal pela raiz e, foi a sua estimada Imprensa Oficial, a duas páginas, que o arrumou de vez dentro do PSD Madeira!
O jornalismo oficial ainda tem mais uns quantos para derrubar, a malta gosta de brincar com o fogo. Olho Correio da Madeira para não se aproveitarem de vocês, sempre a dizer a verdade nua e crua!
Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 26 de Julho de 2022
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