Madeira, zelo de medíocres.


S ou da nova vaga de emigração formada de Portugal, saí há 5 meses do país e pouco importa se é da Madeira, Açores ou continente, é o país num todo que não sabe valorizar os quadros, a despesa que faz em formar pessoas para entregar aos outros países. É por isso que Madeira, Açores e continente, "financiam" com meios humanos o salto de que estou a presenciar na Europa, mantendo-se nos vícios de sempre, os que importam aos instalados, normalmente elites que abusam do poder.

A Europa está em acelerada mudança por várias questões que se prendem com a energia, devido à guerra, aos desafios financeiros, inflação e àqueles que abusam nos preços (lucrar é uma oportunidade da guerra); a desvalorização do Euro; a alguns países vira-casacas que querem estar no melhor de dois mundos, com a Europa e com Putin; os desafios das alterações climáticas com que já ninguém brinca achando que é um exagero (agora até raios  matam pessoas com regularidade); o desemprego e curiosamente a falta de empregados, sintoma de que exploração dos poderosos contra os fracos... mantém-se. Uma panóplia de situações, em opinião pessoal, acho que a pandemia tornou as pessoas piores.

Há pouco estive a ler o CM, acho impressionante a Madeira se ter situado num momento de sorte, porque com a crise da pandemia teve recursos imediatos e em seguida vieram novas crises, o que significa que ao acontecer novos desafios já tinha dotação financeira, no entanto, discute-se o CM e não os elementares problemas da Região. Nomeadamente, o divergir dos meios para quem eram destinados e que alimentam o chamado monstro.

Aquele texto de humor de que o CM ia encerrar, não se percebendo no título ao que vinha, trouxe alegria sem leitura de alguns e tristeza de outros. Faz-me impressão, a mim que já disse ter emigrado, como a terrinha continua a cuidar das elites que estragam o país ou as Regiões e não acordam. Há nome para isso, Síndrome de Estocolmo, porque estão sempre a gostar de quem os maltrata e não de um espaço aberto de discussão. O madeirense tem uma exposição prolongada à intimidação, agressão e vem tendo simpatia pelos seus carrascos, rendidos as falsas simpatias e atitudes de bem para a fotografia, como ainda hoje vi num senhor a colocar velinhas. Aliar-se a Igreja Católica sempre foi um bom meio de alcançar a ditadura. O senhor sempre pôs velas a Nossa Senhora? E deixava-se fotografar nisso? Toda uma estratégia comunicacional que finge para o bem supremo de manter ou obter poder: fotos a mexer na aliança e colocar velinhas. Quero dizer que era crente e deixei, demasiados casos, pouco reconhecimento das falhas e porque está sempre do lado do poder e não das pessoas. Somos fiéis do quê? De um Cristo feito por homens?

O problema não está neles, os que zelam para continuar no poder, mas no madeirense, é um caso patológico que precisa de ajuda especializada para compreender no que se está a meter.  Muitas vezes sair traz uma comparação milagrosa para compreender tudo. É definição do Síndrome de Estocolmo que as vítimas desenvolvem um sentimento de lealdade para com o seu explorador. Basta ver como não enxergam as jogadas destes falsos e sonsos e se indignam com quem lhes faz o favor de abrir os olhos. Foi o caso da publicação de hoje no CM. Faço notar como é simples e cómodo criticar o contraditório e estar ao lado dos poderosos, porque está errado usarem o poder para não governar para todos mas sim, para o partido, para estrangeiros, para emigrantes na caça ao voto dos ignorantes da situação, para todos aqueles que cedem a lamber o que for preciso para terem benesses, não se importando com todos. EGOISMO. 

Se bem compreendi, houve uma publicação de humor, ainda assim desejo vida longa ao CM, único lugar que nos faz sentir na terra como ela é! E devem fazer mais publicidade da página para que as pessoas que saem da Madeira contem a sua história.

Na Madeira premeia-se muito os incompetentes, aqueles que encontram na bajulação e no compromisso de gangue o sucesso com compensação, um tachinho pela lealdade. Os que têm valor e não entram nesse jogo são preteridos, enxovalhados com gente que não presta a ultrapassar e a lhes serem superiores hierárquicos parasitando o trabalho dos outros. Alguns que se armam em éticos e moralistas fazem-no em favor do partido e não da qualidade profissional, são preteridas pessoas que reúnem todos os requisitos, para aceitar outros que não têm habilitações mas que se remedeia com alterações de orgânica ou jogo sujo nos concursos.

Eu leio cada vez mais notícias de roubos, crime, vandalismo, etc, na Madeira, os mauzinhos não saem, não têm como, e recebem novos ensinamentos sobre crime vindos de fora. A nossa cidade está insegura, atacam turistas, as pessoas deixam de frequentar zonas para as suas caminhadas de manutenção. Pelo outro lado, vende-se um falso sucesso a estrangeiros. Pode ser que a criminalidade, por não terem cuidado do povo, tome conta dos negócios e os arruíne.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 10 de Agosto de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira

Enviar um comentário

0 Comentários