C om o calvário que Canha e Welsh passaram com o Garajau, o CM ganha pertinência. Porque quem diz a verdade é castigado e só conta talvez consigo quando os pilares da democracia estão tombados, todos eles, não fosse este o império do betão, colocaram os pilares sob o mesmo tecto. Canha e Welsh, não se desse o caso deles terem recursos para continuar a se defender na justiça internacional, seriam mais uns a quem o sistema cala.
Esse manto de medo das consequências de falar, quando não se tem a cobertura do regime, convida a exprimir opiniões sob anonimato. Se mais fortes tombaram, vai ser o "triste" cidadão o herói? Ninguém está para ser perseguido por delito de opinião.
Jardim tentou implantar um pensamento único com uma hostilidade permanente para com os jornalistas, muito devido ao posicionamento apartidário do Blandy. Com o corte de contratos do GR com o DN, conseguiu vagas de despedimentos e crescente rancor entre a classe. Foi o salve-se quem puder e caíram nos braços do poder.
Já Calado tem um estilo de sedutor mafioso, muito mais apelativo aos jornalistas. Conseguiu que Avelino tomasse conta de toda a imprensa e trata os jornalistas com uma cenoura na mão e um pau na outra. Passou a mensagem de que quem colabora tem emprego assegurado, quem não colabora, vai para o olho da rua.
Neste xadrez da comunicação, Albuquerque é uma rainha que só se passeia sem perceber que não tem qualquer poder.
Entretanto, todos os críticos são silenciados e desacreditados em praça pública, promovendo o pior tipo de censura: a autocensura.
Depois admiram-se que as pessoas escrevam sob o anonimato quando tantos promovem um Império dos Calados. Uma triste sina, cada vez pior.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 8 de Setembro de 2022
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