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O DN-M deveria, a exemplo do "merchandising" inculto da CMF e do Governo, fazer um rebranding mais laranja. |
O Diário de Notícias está mais criticado do que nunca porque muitos sentem uma traição, inevitável. As pessoas sempre acharam o JM um "sucedâneo legalizado" do Jornal da Madeira, que agora não depende de dinheiro público (jura), um produto do poder. O Diário de Notícias, que vem de um passado de desempenho reconhecido como moderador dos apetites, agora é um pitéu dos apetites e faz cada figurinha ... . Uma no cravo e outra na ferradura, em momentos de idoneidade, a "distribuição de porrada" na hora do disfarce, mas escolhido a dedo.
A utilidade do DN em posse do poder concretiza-se caso mantenha a credibilidade. É aqui que a inconveniência das redes sociais irritam alguns. Atualmente, depois de sucumbir financeiramente, os planos de propaganda do governo e dos proprietários estão a delapidar totalmente a sua credibilidade. No futuro resultado das Regionais, qualquer que seja, está a derrota total da imagem do Diário de Notícias, mesmo que seus proprietários fiquem eufóricos. O DN-M não é, de longe, o ativo mais acarinhado, é uma necessidade que se tolera, porque ganhar dinheiro há outras empresas "arrasadoras".
Neste momento, os laivos de credibilidade ainda proveem do passado, por jornalistas e comentadores, mas tendem paulatinamente a morrer, tipo o assunto do ferry Madeira - Continente, pelo meio de tantos interesses pessoais que o fazem sucumbir. O Diário de Notícias é mais falado do que a larga maioria dos partidos políticos, enquanto estratégia de poder.
O expediente do Diário de Notícias, por muito que esperneiem e façam prosa, é manter o esquema dos seus proprietários para que haja dinheiro para pagar vencimentos, o que coincide com a "Madeira Nova". No cardápio dos jornalistas, há uns que são abusadores e não conseguem esconder o fanatismo de servir bem o poder, outros usam uma no cravo e outra na ferradura, alguns matam a credibilidade nos atos e depois disfarçam nas palavras, não há volta a dar, é a verdade nua e crua, cruel de se ouvir desde o lado de fora.
Depois existem os imponderáveis mas necessários à estratégia, os escritos dos comentadores convidados que se resume a isto, os que vêm de antes da compra pelos Donos Disto Tudo prosseguem, apesar de mais comedidos na postura e vão salvando o Diário de Notícias. Depois da compra, entrou quase a 100% gente sem crédito ou notoriedade, o que não leva a leituras. Não fazem sequer caminho, ou seja, ganhar credibilidade, tal como pescadinha de rabo na boca, porque o DN-M é visto de outra maneira. O seu "estatuto político", convertido a editorial, leva os candidatos comentadores ao escaparate a serem homologados, como aptos a escrever sem medos para o poder, é tipo concursos públicos para emprego... Fora disso, nem se coloca a questão sobre gente mais capaz e independente. Portanto, o mal que está feito na perspetiva do que vem de trás, vive na expectativa de ver quanto tempo dura. Será a Elisa a única? Veremos quando o histerismo começar nas eleições que não podem falhar para manter os esquemas.
Temos muitas comunicações das agências com fotos a preceito, de estúdio, que lindos que são. Lembro que nalgum tempo os textos saíam com fotos que continham crítica, a RTP-M ainda o faz nos vídeos, honra lhe seja feita, mas até isso está a morrer como forma de "sacanear" o controlo. O Diário de Notícias, hoje em dia, é composto por um monte de folhas que são palha, tipo os telejornais cada vez mais longos neste país, que desinformam e atendem a uma agenda de vaidades, sobretudo na Madeira.
Os troviscos e amuos de alguns do Diário com as redes sociais e o anonimato são muito parecidos com os arrufos de Miguel Albuquerque, apesar de serem uma agência noticiosa do Calado, coisa que não conseguem disfarçar por conta do bicho sem etiqueta, o menino de bem a quem ninguém diz não, levado ao colinho apesar de não ter perfil para ser governante de todos os madeirenses. Aliás, se isto já está mau, é incrível como Calado vai conseguir piorar. Vão olhando para a CMF sem sombra de crítica ... . Calado só existirá se os DTT mantiverem o tapete ao Bezerro de Ouro e se todos permitirem, a exemplo da passividade e concordância do jornalismo da Madeira.
Em pouco mais de 12 meses (futuros), a democracia da Madeira até aqui controlada pelos Grupos Económicos à sombra do erário público, passará pelas ações de uma comunicação social toda "controlada" e o Diário de Notícias desempenhará a principal função pela qual se salvou, claro está, nas mãos dos maiores beneficiários do regime, que não querem perder a fórmula de sucesso. Quem vai acreditar que resistem à tentação?! É uns a "obrar" e outros a disfarçar.
É de prever um tempo de "ferro e fogo" onde quem está mal atribui, como é costume, a culpa aos outros, é importante não cair nas diversões. O Diário de Notícias é do poder, dos lóbis e monopólios que empobrecem os madeirenses que dizem "não existir", com a ajuda do "tão só" líder da oposição provindo dos mesmos lóbis e monopólios.
Vida longa ao Correio da Madeira e de todo cidadão livre, é a única coisa que nos faz sentir seres normais no meio de vendidos e esquemas, porque a oposição, salvo uma exceção, está caquética. Os líderes são fracos, assim o dinheiro compra e vence.
Devemos começar a pensar que os Chefes de Redação ou zeladores do editorial não devem estar nas garras dos proprietários. NA PRÁTICA!!! Os proprietários exploram comercialmente e retiram o lucro (podem estar filhos e comerciais nas "orgias" dos negócios) mas a verdade informativa há só uma, doa a quem doer, em posse de gente isenta e profissionais da informação protegidos, não da propaganda!
Notícias à medida com comentadores sectários não auguram bom futuro ao DN-M. Falei o que penso. Na ERC ninguém se mexe!
Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 15 de Setembro de 2022
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