A Igreja no bom sentido

 

A o contrário do Cardeal madeirense Tolentino Mendonça, nomeado ministro da Cultura e Educação do Vaticano, o que significa interagir com o mundo da cultura e tutelar a rede escolar católica do mundo inteiro, depois de ter desempenhado as funções de arquivista e bibliotecário do Vaticano,​​​​​​ o Bispo, igualmente madeirense, José Ornelas Carvalho, que também anda na berlinda não merece qualquer destaque nos média da nossa ilha.

Nascido no Porto da Cruz - Madeira, José Ornelas Carvalho, primo do Secretário de Educação que tutela a Comunicação Social, parece assunto proscrito para não atentar contra uma família que vai tendo casos e casos, e onde o secretário cumpre a tradição. A propósito ele é chefe do executivo neste momento em que Albuquerque faz o que gosta, turismo, lá fora.  A cada dia que passa, mais pessoas desvendam o que passaram com o clero na sua infância e começamos a perceber que Portugal não foi diferente de outros países.

O bispo José Ornelas Carvalho foi denunciado pelo Presidente da República à Procuradoria Geral da República porque suspeita-se que tenha escondido crimes de abuso sexual de crianças, em Moçambique, em 2011. Esperemos pelo cabal esclarecimento da situação e que ela não se estenda para além do que se conhece, porque o missionário, esteve ao serviço do Colégio Missionário da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) no Funchal, entre 1967 e 1969, no regime da Velha Senhora que sempre tem muito para contar.

Como em todos os casos, a presunção de inocência existe até à condenação factual, mas fica o reparo, esta ilha só merece ser cabalmente informada de bajulação. Em todo caso, vive-se o momento único da Igreja Portuguesa em se abrir à verdade sobre crimes a seu coberto. Como a inveja também existe entre o clero, especialmente quando neste ano, a 28 de janeiro de 2022 foi nomeado Bispo de Leiria-Fátima pelo Papa Francisco, para assumir a função de Administrador Diocesano de Setúbal e, a 13 de março de 2022, ter tomado posse como Bispo de Leiria-Fátima, na Sé de Leiria, os factos podem estar relacionados.

A Igreja na Madeira suspira a meio gás, porque pecado mortal mesmo é a sua participação política para manter o PSD 46 anos no poder. A comunicação social parece que nisto também não tem tempo para o jornalismo de informação depois de horas e horas em copy-past.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 11 de Outubro de 2022
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