Madeira, a ilha que brinca com números.


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Rubina Leal decide fazer jogo de números
quando a pobreza fere a vista.

S e o Jornalista do PSD e a senhora Rubina Leal continuarem a medrar e a obrar, com certeza que a conclusão chegada e o frete feito encontrarão na rua uma resposta. Eu não estou a dizer só que vão ver a pobreza, estou a dizer que um dia destes, sem nada a perder e fartos de serem gozados, saturados de ver uma elite de bestas à sombra dos orçamentos regionais e de tachos para si, vão começar a correr à frente deles. Isto radicalizou, depois da Covid as pessoas vieram de pavio mais curto. Os esclavagistas já encararam de frente mas parece que os políticos não, porque sem pudor afirmam coisas destas. Com tanta negação de evidências, que a violência, os roubos e o ruído lhes chegue à porta de casa e que os pobres montem um acampamento, estamos fartos de ver estatísticas marteladas, fartos!

Neste particular, a Madeira ficou mais desigual, embora tenha dado um salto residual de 30,8% para 31,1%, sendo a terceira região menos desigual e das que cresceram, a que evoluiu menos. Já agora os Açores ficaram menos desiguais, mas ainda assim com 33%, só ultrapassada pela região Centro (33,3%), que passou a ser a região mais desigual de Portugal. (17 Dez 2021 link)

Se tens ricos e pobres, com uma classe média que não se vê e deveria ser denominada como "sobrevivente" ... a sociedade está doente. Foi por isso que Albuquerque disse que não havia classes sociais na Madeira? Os pobres são mais do que pensam e eu digo porquê. O PIB engana muito, a realidade é que com dezenas de instituições a bombar ajudas diariamente, a sociedade é pobre (parece a situação de cada vez mais "Miras" a entrar e nada se reflete nos censos e a população decresce) a par dos rendimentos provenientes de pensões,  rendimentos social de inserção, etc. Percebem a grandeza da pobreza? E os apoios são de origem nacional, porque aqui os orçamentos são para as elites como a senhora Rubina Leal. Os apoios regionais não entram para os rendimentos das família, logo se há diminuição da taxa de risco da pobreza, é porque o país no seu todo melhorou com aumento do salário mínimo e das pensões. Se estamos mais envelhecidos logo não há influência clara dos rendimentos do trabalho. Caro leitor, convinha ler este texto: link

Vamos ao concreto, como se explica que a taxa de risco de pobreza seja de 18,2% e em 2021 era de 28,2%, ou seja, em 2 anos desceu 10 pontos!!!!! ? Rubina deve ser a Nossa Senhora dos Milagres, irá estar em Machico com fachos no próximo ano. É muito fácil atuar com estes engenhos quando as estatísticas de cá não estão disponíveis, este tipo de informação não tem base regional. É só ir à Direção Regional de Estatística e verificar como não há informação disponível. Agora é que levantaram a lebre! Mas por aquilo que vai saindo, Rubina Leal não acerta nem o jornalista confere:

Taxa de risco de pobreza na Madeira fica em 26,3%. A Madeira registou uma quebra de 1,3% na taxa de risco de pobreza, contudo teve subidas nas taxas de privação material severa e também na taxa de risco de pobreza ou exclusão social. Neste contexto a mediana do rendimento líquido anual fixou-se em 9.045 euros, mais 545 euros face ao período homólogo, e a linha de pobreza regional ficou em 5.427 euros face aos 5.100 euros do ano anterior. 22 Fevereiro 2021, 09:15 (link).

Se a Rubina Leal vê muitos apoios à sua volta para ter esta perceção das coisas devo refrescar a mente. Espero que mais uma vez o madeirense não esteja escorraçado e diluído nos amigos que vieram para votar, tal como muita empresa, sem estar maritalmente com o PSD, não tem acesso aos apoios. Quem conta para Rubina Leal? E aqueles que não merecem atenção por não serem do PSD? ... já fazem uma tremenda mossa. Acham que não se sabe como a Segurança Social do PSD (Casas do Povo) tornou tudo uma questão de partido? Rubina Real meteu vários cancros na Segurança Social, os amigos e sabotadoras que estiveram na sua candidatura na CMF ... como prémio. O PSD onde entra para controlar estraga tudo, o que se vê na rua é só a ponta do iceberg da desgraça que vai pela Madeira. O povo quer ter a sua vida de volta e não quer subsídios para ficarem "conduzidos" pelo PSD, lamentavelmente a fazer de número nos seus aproveitamentos políticos descarados.

Nem todos pertencem ao tachismo ignorante para ter boa vida pelo partido, encaixados onde houver um posto de trabalho, mesmo sem habilitações ou vocação, nem que se tenha que martelar a orgânica. O resultado é um GR inepto e partidarizado nos serviços públicos, incapaz de corresponder aos desafios e que a toda a hora martela números e o que representam. Agora não há quem resolva problemas e os serviços afundam-se em seniores que querem ir embora logo que a reforma permita, em mau ambiente laboral por injustiças, parasitismo onde os melhores andam com um pé em cima, o completo desvirtuar do mérito.

Nesta terra onde não se nasce por causa da pobreza, onde a maioria é incapaz de sustentar novas gerações, não temos famílias grandes como os abastados do poder. Temos gente que trabalha com ordenados miseráveis e que a meio do mês já estão atrofiados em casa, de gente que não ganha resiliência nem com as verbas que nos mandam porque é tudo destinado às elites, e temos este descaramento e desfaçatez da brincadeira dos números?

Arranjem de vez um tacho de assessor a este jornalista, juntem-no ao outro Gouveia e façam um Dossier de Imprensa desde o Governo Regional, aí sim na verdadeira aceção da palavra, poderão enviar toda a propaganda desde o lugar certo para a comunicação social.

Termino com "a Madeira foi a região que registou maior taxa de privação material severa (11%, um aumento de mais de 3 pontos percentuais face a 2018)" ... ninguém acerta em números nesta terra? ...

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 5 de Outubro de 2022
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