O s jornalistas - falo dos da Madeira - são muito ciosos do seu estatuto e quem lhes puser a careca de fora, apanha. Nisso são mestres os diretores do DN-Madeira e, sobretudo, o do JM. Ambos têm a característica formação do Seminário, mas o do JM, porque mais rural, tem mais ronha. Nos nossos dias, praticamente não há jornalismo na RAM, porque os profissionais da área limitam-se a reproduzir textos e fotografias que lhes são enviados pelos assessores governamentais. Por outro lado, muitos deles são a voz do dono, sem qualquer vontade em praticar o princípio do contraditório.
Como já aqui tem sido afirmado, resta às redes sociais o papel que os jornalistas não querem ou não sabem fazer. E eles, em vez de utilizarem as pistas que as redes sociais diariamente facultam, fingem ignorá-las para não terem trabalho nem incómodos. Até as combatem, o que revela desenquadramento intelectual no tempo presente.
Porque se demitiram do verdadeiro jornalismo, tornaram-se forças de bloqueio do desenvolvimento da cidadania, contribuindo para o obscurantismo desta Região.
Mas, para cúmulo, é ler o que escreve aos domingos o diretor do DN-Madeira. Ele escreve bem. Contudo o seu sermão dominical é a prova do que não se faz no seu Diário, durante toda a semana. Isto é, ele denuncia, de forma abstrata, problemas pertinentes ou situações indignas ao domingo, mas durante a semana não distribui esses temas pelos jornalistas do seu Diário, a fim de que o leitor/cidadão possa ficar devidamente esclarecido. Ao domingo, é o Sermão das Generalidades. Durante a semana, é a vacuidade. Isto não é jornalismo.
Depois de tantos anos como assinante do DN, este ano, em dezembro, não renovarei a assinatura. Opto pelo Correio da Madeira e pelas redes Sociais. De certeza, andarei mais bem informado.
Quem não se dá ao respeito, não pode ser respeitado.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 5 de Outubro de 2022
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