Os jornalistas "fazem" notícias com a
sua empresa de eventos e viagens com
propaganda "chave na mão"?
V ai uma peregrinação à Venezuela com uma série de gente que não decide nada nem leva nada, só procuram uma proximidade interesseira, quando já se deu início a uma grave crise, pelo menos para os cidadãos comuns que não vivem de borlas do dinheiro público. Isto começa a não fazer qualquer sentido. Esta peregrinação à Venezuela parece a dos jornalistas à Ucrânia no início da guerra para inscrever o nome. Agora é que deram lugar aos bons que exploram alguma coisa.
Quanto a mim, os governantes daqui não fazem o seu trabalho para ir fazer o trabalho que é do Governo do País, é simples de se ver, aquilo que prometem não tem âmbito regional nem o dinheiro daqui pode ser doado sem mais nem menos, só se é dinheiro da "máfia no bom sentido" para campanha eleitoral descarada. É que sem dúvida uma publicação do CM deu tudo a entender, onde a política, o governo, os autarcas se confundem com organizações de jornais que depois enganam os madeirenses:
(...) Ponto da situação, como é que o Diário de Notícias pode dar notícias sendo fornecedor da viagem de Albuquerque? Pode dar notícias, só boas, isentas de crítica. Mas se repararem bem, António José Rodrigues Abreu, da gerência da Rameventos, é nada mais e nada menos do que um dos elementos da gerência do JM, EJM - Empresa Jornalística da Madeira, Unipessoal, Ldª (...) Albuquerque: viajar à grande com "boas" notícias garantidas. (link)
Se associarmos o texto anterior, que deve ler na íntegra, a esta outra realidade, a dos jornalistas itinerantes da Madeira (que também deve ser lido na íntegra), dá asco:
(...) os que entregam a carteira profissional deixam sempre atrás de si uma montanha de suspeição sobre todas as "notícias", as que persistem na redes como epitáfio gravado numa lápide de carreira, que representa a morte de um jornalista e o nascimento de um zombie politiqueiro (...) O Aparelho Circulatório do Jornalismo na Política (link)
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