Quanto mais realista, menos reações e mais visualizações. É uma regra.


O CM não nasceu sem matriz, o propósito é Opinião Pública porque é esta que não tem palavra no quadro da política e do jornalismo na Madeira. Circulam sempre os mesmos homologados. O contraponto, a opinião livre, o contraditório têm cada vez menos espaço porque assim exige a narrativa única. A Madeira precisava de um lugar livre. Por esta razão, todos os manipuladores que tentam trazer o CM para as suas instrumentalizações ou criar uma imagem que lhes é conveniente (como falar pela plataforma), não têm sucesso. Somos muito tolerantes mas não ingénuos e,quando pensam que conquistaram o posicionamento, atingem a última gota do copo cheio. Pretendemos continuar livres. A moderação serve para isso.

Quando estamos claramente em pré-campanha eleitoral, as rotinas alteram-se e o histerismo começa a tomar conta. A política é boa vida. Continuaremos a estar ao lado da Opinião Pública, sem nomes para poder estar nas listas, a destruir a autocensura e a avisar que o anonimato deve servir para o debate de assuntos e ideias, não para perseguir pessoas. A moderação serve para isso.

No entanto, a governação e as atitudes têm autor e é assim que pelo assunto que se chega à responsabilidade das pessoas que, sendo muitas vezes figuras públicas, devem contar com a crítica e o escrutínio, tal como também têm direito à palavra para contrapor neste site, se quiserem usar. Uma nota, a Madeira está muito mal acostumada quanto a escrutínios, são levados como uma ousadia neste ambiente irresponsável e impune. Somos, uma pequena percentagem do possível, houvesse aqui outro jornalismo, sobretudo anglo-saxónico.

Durante a existência do CM, houve muitas tentativas de eliminação, começaram por atribuir a autoria a imensa gente que, através da diabolização do site, pretendiam naturalmente "eliminar" pessoas da sua credibilidade pública. Com paciência isso acabou. Seguiu-se a fase das Fake News, por essa razão as publicações vêm cada vez mais com links e documentos, e porque isso é tremendamente doloroso, a via da diabolização bateu em retirada. Há tentativas de cortar o acesso ao site, de divergir tráfego, etc, e nós continuamos a crescer produzindo liberdade de expressão, livre de assédios. O pensamento merece essa tranquilidade.

Sentimos que a pré campanha já se instalou e o CM volta a ser pela sua divulgação algo irritante, inconveniente e indomável para as estratégias de muitos. Por essa razão observamos o reinicio, na falta de melhor, da fase de diabolizar o CM atribuindo autorias e desconfianças. Temos em prática, começou como objetivo deste 2022 (e parece que vai continuar), a luta contra a diabolização do CM, vamos banir aqueles que reincidentemente têm maus instintos com o CM, querem controlar ou instrumentalizar. Pretendemos continuar livres, iniciativa de gente comum, longe do sistema que controla, manipula, assedia, vinga-se, queremos ser palco da Opinião Pública.

Custou muito chegar aqui e vamos manter, escreve para o CM quem quiser com regras básicas (mínimas), não serve para estratégias políticas, até podem começar mas não acabam. Não serve para atingir pessoas, serve para debater a realidade e comentá-la, por aí, com factos chegaremos a pessoas mas gratuitamente contra pessoas não.

É natural que governantes sejam visados, ou não? Se muitos partidos da oposição dormem e só vão acordar em vésperas das eleições o que se pode fazer? Se o CM está o tempo todo a visar o que acontece, como não vamos superar muitos partidos da oposição e irritá-los? A Opinião Pública é permanente na sequência da vida das pessoas seguimos o mesmo ritmo e não os objetivos políticos?

O CM é muito simples, as pessoas com maldade é que gostam de complicar e criar as ficções que lhes convém para destruir, por várias razões, ou porque atinge interesses ou porque mostra falta de trabalho em muitos.

Somos simplesmente de quem escreve e envia, moderamos apetites e instrumentalizações, corrigimos erros e gralhas (aqui falhamos muitas vezes, avisem sempre), ajudamos com as imagens, vamos buscar documentos (porque assim também vemos a justiça do comentário e pedimos que enviem), adicionamos links para construir o fundamento do pensamento (o que depois nos faz ver como muita coisa é apagada na net, inclusive notícias para proteger o regime). É neste quadro que encaramos as atitudes que nos visam. Quem escreve sabe pela publicação que nos esmeramos. Por vezes demora mais para conseguir assessorar a publicação.

A pergunta é esta para todos. No ambiente em que vivemos, se faltar o CM, quando qualquer um é facilmente descartável (até ex secretário(a)s que não merecem um telefonema de destituição), o que fica para fazer contraditório? A sua liberdade, de qualquer quadrante e posição, não fica com menos uma garantia disponível? A vida e a política é um elevador, para cima e para baixo, hoje corre bem e você é um herói que não precisa do CM, antes ataca-o, mas se cai em desgraça dá muito jeito. Nesse dia deveríamos ser do lado do assédio?

Os egos. Há muitos e imensos. Alimentam sempre uma pessoa, quando acordarem para a divulgação, só por extrema necessidade, será tarde. O CM é a gosto do freguês, com nome, pseudónimo e anónimo.

Os "intelectuais". Prontos para reparos do alto da sua importância, não partilham conhecimento nem se expõem (apesar do anonimato) para o bem público. Os reparos altivos servem para manter o estatuto sem dar muita maçada. Como sempre dizemos, conhecimento perfeitamente inútil.

O cinismo. Há muito armado em politicamente correto, é o código de sucesso numa sociedade hipócrita. O CM é politicamente incorreto por natureza. O desabafo justo não pode ter outro perfil.

Correio da Madeira

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