Quo Vadis Segurança Social?


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A s recentes noticias relativas à continuidade de Micaela Freitas e saída dos 2 outros Vogais do Conselho Diretivo (link) vieram confirmar o péssimo ambiente que se vivia naquele órgão de gestão de um dos mais importantes organismos públicos regionais.

Confirmaram igualmente que na verdade, o desempenho (no cargo) e capacidade de gerir um organismo daquela dimensão e importância é absolutamente indiferente no ambiente político que se vive, face à continuidade do elemento principal.

Quando Micaela Freitas chegou à Segurança Social, foi encarada com cautela e expectativa, afinal de contas os pergaminhos eram elevados e uma casa daquelas e respetivas responsabilidades não se dominam de um dia para outro, pelo que havia alguma complacência e tolerância relativamente ao desempenho da mesma. No entanto, na altura da reviravolta que levou à substituição de Augusta Aguiar pela Rita Andrade, já era claro que, se havia qualidades que tinham feito levitar a Micaela Freitas até aquele cargo, não seriam certamente a capacidade de gestão nem as qualidades como líder. Miguel Albuquerque lá saberá quais foram essas qualidades que permanecem tão ocultas dos restantes mortais.

Haveria mesmo alguma esperança ingénua que, com o regresso de Rita Andrade ao cargo, esta fizesse efetivamente algo de útil e mudasse o Conselho Diretivo do ISSM mas, também aí veio a confirmar-se que tal retorno era apenas o resultado de uma guerra de bastidores, de luta pelo tacho e, com o objetivo conseguido, tudo o resto se manteria ...

Desta forma, a situação na Segurança Social da Madeira vai-se tornando cada vez mais insustentável, com muitos dos responsáveis competentes que existiam a mudarem-se para outras paragens, alguns a serem levados quase ao desespero profissional ou substituídos por gente nova e da cor certa, que caem do céu como anjos que tudo vão resolver e tudo vão melhorar ...

Durante uns dias foi tema no Correio da Madeira o concurso para os Técnicos de Ação Social e Psicólogos, com acusações de ser uma verdadeira vergonha do "cunhismo" mas, na verdade é apenas a ponta visível de um iceberg completamente podre, já que cada vez mais os cargos de chefia e de responsabilidade são ocupados por pessoas que aparecem sem se saber bem como, com mundos e fundos prometidos e onde a legislação é algo de somenos importância. Não deixa de ser irónico, já que um desses pormenores legislativos aconteceu exatamente na área jurídica, onde colocaram um responsável em funções apenas durante o período necessário a que uma jovem promessa laranja perfizesse o tempo necessário para poder ocupar o cargo. Decorrido esse período, o responsável levou um amigável chuto no c* de volta ao antigo serviço, para que, em altas parangonas, fosse elevada a promessa laranja ao cargo de responsável pela área.

Claro que no respeitante ao factor C, Micaela é verdadeiramente democrática e não se restringe aos escalões mais altos, já que também nas carreiras administrativas se mostra muito magnânima, arranjando emprego desde o tio à amiga e até à amiga da amiga ou da "cunhada".

Desta forma, vão-se ocupando lugares chave com pessoas de duvidosa competência em diversas áreas. (Caros fornecedores e prestadores de serviços à Segurança Social... como anda o pagamento das aquisições do organismo?)

Claro que, quando no topo a competência é algo que não lhe assiste e a casa é, na verdade e em muitos casos, governada pelo administrativo braço-direito da Micaela Freitas, que em tudo se mete e em tudo opina, como um verdadeiro "tudologista", torna-se fácil de perceber que a situação não navega em direção a bom porto. Estou certo que, os elementos do Conselho Diretivo que saem, fazem-no com claro alívio face ao facto de serem inúmeras vezes ultrapassados pelo capataz, com decisões e alterações nas suas áreas de competência, sobre os quais muitas vezes consultados não eram sequer consultados e/ou só tinham conhecimento à posteriori. Esta é a origem de verdadeiros estados de guerra na zona, relativos a tantas situações e projetos sem qualquer trilho orientador, que vão sendo iniciados e implementados, autênticas chicanes que correm, param ou desviam-se ao sabor das vontades, amizades e dificuldades surgidas por conta da falta de planeamento ou conhecimento mas de cuja responsabilidade da falha é sempre de subordinados

O Tribunal de Contas deve andar muito distraído.

Na verdade, a ideia generalizada é que a gestão destes 2 apenas pode ser classificada por uma absoluta incompetência ou a mais profunda corrupção. Qual delas será? (talvez ambas). Como nesta terra nem Tribunal de Contas nem Ministério Público parecem funcionar, suponho que ficaremos sem saber.

Inexoravelmente, um organismo desta complexidade e importância vital, está a ser implodido às mãos de uma dupla que tem agora o prémio de continuar no cargo como uns verdadeiros maestros da orquestra do Titanic, gerindo situações de tão vital importância como por exemplo a passagem dos Lares da Segurança Social para a esfera das IPSS's e de que ninguém tem a mais pálida ideia ou informação de como irá decorrer ou em que moldes... mais um caso de navegação à vista?

Já se fazem apostas nos nomes que surgirão para completar o Conselho Diretivo mas, a única coisa que parece ser dada por certa é que, no âmbito da velha tradição, irá ser sempre pior, embora não custe nada deixar um pequeno conselho aos próximos dois Vogais, para que tomem pulso às suas coisas e mantenham as "senas" no devido lugar, a bem da Instituição e do serviço que presta à Região e aos Madeirenses, até porque como tantos sabem, a Presidente é apenas uma carinha laroca cuja maior qualidade é a fotogenia.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 24 de Outubro de 2022
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