Furem o esquema !
V i um texto que é um autêntico atirar de gasolina para o lume, quero comentar, publiquem o seguinte se faz favor. É sobre a publicação "Jornalismo e jornalistas: quais são as vossas soluções?" (link), uma narrativa que justifica sem mais remédio o que se passa na Comunicação Social da Madeira onde, de novo, o poder político com os seus oligarcas entraram para destruir.
Não sei se foi alguém em causa própria ou de algum provocador para agitar o debate, mas se há coisa em que os jornalistas têm culpa é o estado a que chegaram e ao facto de agora serem eles a própria notícia. A situação do jornalismo e dos jornalistas não acontece do dia para a noite. Tanto há migrações de militantes que se tornam jornalistas como de jornalistas que se vendem ao poder. E é desta circunstância que, aqueles que lutam por ser jornalistas no jornalismo, caem em desânimo, ao ver que a boa vida é merecida pelos piores e mais vendidos em vez daqueles que exercem com respeito a profissão.
Conforme se vão sucedendo os casos de jornalistas a zelar pela sua qualidade de vida no Governo Regional, começamos a perguntar se isto será indefinido e haverá sempre lugar para mais um. Mas também perguntamos o que isto significa? Não gostam do jornalismo e preferem publicidade? A entidade profissional não é credível e pagam mal? Queimaram-se, ficaram sem crédito e optaram? A profissão foi exercida a pensar justamente neste objetivo e nunca tiveram o código deontológico em mente? Todas boas perguntas e haveria mais.
Os jornalistas fazem o trajeto oposto de muitos russos que fogem à guerra na Ucrânia, os nossos jornalistas vão em direção ao regime, por isso, aos que ficam devemos dar boa guarida na credibilidade até que se revelem, mesmo sabendo que não faltam são "fretistas". Alguns são censores, perseguidores e completa mão do poder que até perguntam o que devem fazer ao partido.
Os jornalistas criaram notoriedade nalguns perversos, tal como o PSD só enriqueceu alguns. A comunicação social coloca sempre os mesmos a falar, assim se reduz o âmbito do debate e lhes dá menos hipóteses de aproveitar deixas. Não teriam culpas, seria na sequência de fazer a pergunta inconveniente. É preciso saber fazer as coisas. Leiam mais sobre o que foi a resistência durante a ditadura nas mais diversas artes e no jornalismo. Há falta de leitura em vez de escrita aos jornalistas que o querem ser. Por falta de conhecimentos e por assistencialismo deixam dizer tudo o que alguns querem, sem perguntas inconvenientes. Fazer perguntas volta a não ofender ninguém. Ou ofende? O problema é que esse debate depois transfere-se para as redes sociais e para casos como o Correio da Madeira que fulminam na perspicácia, no inconveniente.
O Correio da Madeira elimina o pior que há na informação, a autocensura, para evitar chatices e ficar em estado graça, sabem que o poder que servem é maquiavélico ... mas fazem-lhes elogios gratuitos. Esta forma de furar o esquema (CM) deve ser adotado pelos jornalistas, avaliar onde perdem e dar a volta. É por estas circunstâncias que não se deve "criminalizar" todos os jornalistas sem que cedam definitivamente em favor do GR. "Não se deve tomar todos os russos por igual".
É impressionante a quantidade de políticos dependentes que fazem de jornalistas e exercem a única opinião, a sociedade estupidifica e o jornalista passa a anormal com a onda criada. Quem são os donos do editorial? Os proprietários dos órgãos? Não creio. E, se são, não o digam em público mas façam como Welsh e Canha, saiam do palco inclinado, apostem em se dar ao respeito.
Se houve jornalistas silenciados, numa solidariedade profissional, a notícia escamoteada passa a outras mãos livres ou até do continente ... para sair! Até nem precisava porque tenho visto o CM no seu Facebook a dizer ... agora tenho que ir à procura .... encontrei!!!
Este pormenor mostra a boa fé com o jornalismo e uma mão para inverter a situação, eu não o faria mas falo como deve ser, porque há simplesmente jornalistas que não prestam e valem por mil no destroço que fazem.
Estão à espera do quê? Fidelidade a quem paga destruindo a Madeira? É preciso explicar as intenções do domínio completo da comunicação social na Madeira, exceto o coitado do Tribuna da Madeira e de uma RTP-M que não muda de diretor há séculos, de um responsável nacional da mesma que ainda sugere mais interferência do GR na RTP-M? Brincamos? Mas convenhamos, assim muito clarinho, o que anda a fazer o Partido Socialista na Madeira? Quietinho encostado ao monopolista dos portos e sem trazer um equilíbrio na Comunicação Social? Volto a insinuar a RTP-M. É fácil perceber o sucesso do CM?! Usaram a cabeça. E depois vemos de tudo mas há uns textos com uma categoria que os fedelhos do PSD não chegam lá. Brutal. Claro que depois vem a crítica de que muitos deles a população não entende. Acho que o maior problema é a oposição e os jornalistas não entenderem. Faço-me entender? É que a democracia é aberta a participações e os maiores argumentos ganham, exceto nesta Madeira da democracia mercantilista e monopolista à base de frango, promessas loucas e ameaças.
Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 8 de Outubro de 2022
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