C omo já foi explorado em dois artigos recentes no CM, as últimas sondagens fizeram soar o alarme na rua da Alfândega. O grupo parlamentar vai mirrar, o que significa muito menos deputados e muito menos assessores. Muitos juntaram-se ao PS em 2017 e 2019, atraídos pelas promessas de altos cargos, que as suas vidas monótonas nem poderiam sonhar.
O PS de Paulo Cafôfo e Iglésias atingiu o clímax em 2019, esteve quase lá, mas a descida tem sido célere. Os que vão ficar são os de sempre, e isso está a deixar os (ex) deslumbrados pelo Cafofismo a fazer contas de sumir. Se alguns não têm para onde ir, há quem prefira sair antes que lhe mostrem a porta da rua.
A antiga laranjinha Olga Fernandes, sabendo que não estará nos elegíveis do próximo ano, avisa antecipadamente que não está para ficar "apenas" como vereadora da oposição na Ribeira Brava. Sai agora para não dar uma imagem de ressabiada, e é quase certo que renuncie ao mandato de deputada pouco antes das eleições.
Não há muitos que se possam dar a este luxo. A maioria vai esperar até ao fim à espera que algumas migalhas caiam da mesa do banquete onde têm assento permanente Cafôfo, Iglésias, Victor Freitas, Célia, Caldeira, Avelino e Sérgio Gonçalves, este apenas até quando o patrão Sousa quiser.
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 21 de Novembro de 2022
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