P arece que o toque pessoal e humano desapareceu na formação das pessoas, os jovens estão, na maior parte, entregues a si, aos "amigos" e aos telemóveis no seu mundo facultativo, codificado por um repertório de atitudes para serem aceites entre iguais, lugar vago de cultura e valores, à mercê dos conflitos económicos, políticos e sociais. Assim se forma uma conduta que pode chegar à delinquência. Não entendo como gente tão jovem, menores, fazem noitadas longe da supervisão dos país. Estes permitem por egoísmo, ausentam-se da formação. Ninguém vai lapidar o seu filho, é você que o tem de fazer enquanto responsável máximo!
A delinquência é uma ausência que permite caminhos alternativos, quase sempre fora do seio familiar, desde o virtual, aos amigos, inclusive os da onça. Há vidas marcadas demasiado cedo e até ao fim da vida. Num ápice o Funchal transformou-se, emergiu uma nova ordem pós Covid ... a desordem. Eu pensava que viríamos mais humanos e humildes, enganei-me. Creio que a continuar assim a criminalização vai ter de baixar na idade.
Não acredito que os comportamentos criminosos se devam a fatores genéticos, os anos de vida desde a nascença à maioridade equivalem ao carregar de software no hardware. O impulso do indivíduo dado a más companhias, para castigar as supostas injustiças, acontece porque é deixado à solta, sem a proteção dos país. Criam-se jovens falsamente autónomos, que encontram nos excessos uma forma de tentarem adquirir respeito ou que os julguem adultos. O Jovem sem acompanhamento na formação sonha ter a maioridade para ser independente, uma oportunidade de ser errante sem que ninguém tenha nada com isso. Muitas vezes os país não têm mão nos filhos e escravizam-se. Falharam como Albuquerque está a falhar com a negação sobre o estado da sociedade.
A presença de pais bem formados e responsáveis evita o exacerbar do egocentrismo, a agressividade, a indiferença, a instabilidade afetiva, etc. Os jovens sem hábitos de trabalho, que resulta na satisfação por conquistas, vivem sem esperança, assim nasce a frustração dentro do quadro de instabilidade social que estamos a viver e que como vemos, o governo prefere negar.
Neste fim de semana terminou uma COP (link) no Egito, onde à beira da catástrofe ambiental e climatérica tiveram, felizmente, a vergonha de terminar com um acordo, não sei se vão respeitar. Nunca respeitam. Os jovens manifestaram-se ainda mais irritados e em ressentimento diante de um futuro incerto, é um exemplo de como se provoca agressividade e condutas criminosas. Mas quem fala do futuro coletivo também pode falar da região e a falta da obra social para uma classe média forte.
Alguns jovens acabam na delinquência por aumentar a dose, e ela deixou de ser um exclusivo das classes mais baixas, há alguns que, sem razões, se divertem na abundância e no poder a desafiar a Lei e a Ordem, sentem-se poderosos, exibem-se. Penso que você está sintonizado...
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 21 de Novembro de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
