Madeira: não se consegue nascer e não se consegue morrer

 


A terra com mais pobres do país, e que vai a caminho de pior, tem um PIB sui generis derramado por toda gente. É o melhor exemplo que se pode dar sobre como as estatísticas funcionam e são manipuladas, com a diluição dos pobres no meio daqueles que comem tudo e não deixam nada. É certinho de que o povão que paga empréstimo para habitação, com a loucura dos aumentos dos juros e consequentemente das prestações, vão decidir comprar carro agora. É evidente que estes números estão atrasados mas agora dá para compor a aparência de que estamos bem. Mas também pode ser porque agora manda a diáspora com dinheiro para chegar à Madeira e usufruir dos subsídios. Com alguma genialidade, ainda põem a ação social e a segurança social a pagar o carrinho. O resto, que tem para casas milionárias, naturalmente têm dinheiro para esse "eletrodomesticozinho" chamado carro. Piada mesmo é a inflação chegar aos funerais, agora não se consegue nascer e muito menos se atirar da ponte, ainda pomos a família em pior situação, só faltava ser um fim em família. Até porque todo dinheirinho que a Segurança Social arranja é para a política das Casas do Povo, o subsídio fúnebre vai ficar na mesma, a menos que ofereçam a missa com o senhor padre Calado.

Ainda bem que arranjaram forma de financiar os ralis, estes mortos-vivos precisam de ter alguma coisa para se distrair, como ver os ricos a gozar a vida com dinheiro público.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 6 de Novembro de 2022
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